CÂMARA. Claudio Rosa terá trabalho. Pelo menos dois edis insistem em fazer críticas
O peemedebista Claudio Rosa ainda não retornou à Câmara de Vereadores. Pelo menos não na sessão ordinária desta terça-feira. Mas, se lá estivesse, seria obrigado a se manifestar. Por que, embora a sua observação, de que “não deixaria ninguém falar do prefeito Cezar Schirmer”, pelo menos dois vereadores insistem em fazer críticas.
É o que se deduz do relato da sessão, produzido pela assessoria de imprensa do Legislativo. Não que o governo fique sem defesa. Sempre aparece Manoel Badke (DEM) ou Maria de Lourdes Castro (PMDB), entre outros, para rebater. Mas, cá entre nós, nenhum com a ênfase e o tom, quem sabe, que seria desejável por Rosa.
Ah, e quem critica? Um do PMDB (e governista?), João Carlos Maciel, e uma do PT, Helen Cabral (oposicionista). Reproduzo, a seguir, duas dessas manifestações e, depois, você pode ler o noticiário todo, assinado pelos jornalistas Clarissa Lovatto e Ludwig Larré, para conferir quais e com foram as respostas. Confira:
“João Carlos Maciel (PMDB) registrou que, desde 1999, tem percebido a falta de melhorias nas ruas de Santa Maria. “Tenho conversado com dezenas pessoas que ficam se perguntando: pagamos IPTU ao longo dos anos e ao abrir a janela a rua é a mesma? Não há nada acrescentado para quem paga tantos impostos”, afirmou. Maciel destacou ser Inadmissível, em século XXI, a cidade ter ruas com chão batido mesmo os cidadãos pagando IPTU há muitos anos…”
“…Helen Cabral (PT) cobrou coerência política de vereadores que criticam terceirizações e privatizações na esfera federal, mas as classificam como políticas públicas na seara municipal. Segundo a vereadora, o prefeito Schirmer tem sido incompetente para administrar a cidade em diferentes setores e agora sinaliza para privatização da educação. Helen informou que, em assembleia na última semana, maioria da comunidade da zona leste votou contrário à terceirização da Escola Renato Zimermann proposta pelo Executivo Municipal. “O prefeito Schirmer está entregando patrimônio público municipal à empresa privada. O poder público tem obrigação legal em ser mantenedor da educação”, comentou, acrescentando que, na campanha eleitoral, o candidato Schirmer prometeu escola em tempo integral…”
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