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EDUCAÇÃO. Das sete instituições superiores de Santa Maria, três passam, três ficam no limite e uma é reprovada pelo MEC

Vamos deixar claro: os critérios não são deste editor. Que até nem teria competência para isso. São, exclusivamente, do Ministério da Educação e estão publicados no Diário Oficial da União, em sua edição desta quinta-feira, 17 de novembro. Mais que isso, foram objeto de manifestações oficiais do MEC, na tarde passada, em Brasília.

De que se está falando? Do Índice Geral de Cursos (IGC) e, particularmente, do desempenho das instituições superiores de Santa Maria. O IGC leva em conta as notas obtidas pelos alunos no Enade e também a infraestrutura das organizações e a qualidade de seus corpos docentes. São nada menos que 2.176 universidades, faculdades e centros universitários avaliados em todo o País.

Lembrando que as notas vão de 1 a 5 e são consideradas bem avaliadas as que obtiverem 4 ou 5, e 1 e 2 as insatisfatórias, como está Santa Maria nessa? Há conseqüências – positivas ou negativas -, conforme o conceito numérico recebido.

Você mesmo poderá consultar (o link está lá embaixo desta nota) as notas recebidas por todas as instituições brasileiras, mas antecipo as da boca do monte. Nenhuma foi 5, privilégio de escassas 26. Mas três obtiveram nota 4, e estão entre as 158 melhor avaliadas. No caso, a UFSM, a Fapas e a Ulbra.

No limite, ou no meio termo, quem sabe, se encontram a Unifra, a Fadisma e a Fames – com a nata 3. Não é um resultado necessariamente ruim. Este foi obtido pela Fisma (Faculdade Integrada de Santa Maria) – que, pelos critérios do MEC, acabou sendo uma das 680 reprovadas, com nota 2.

Mas, quais as conseqüências de tudo isso? Para o bem ou para o mal? Confira, a propósito, duas reportagens, uma da Folha de São Paulo, outra do jornal O Globo, as duas em suas versões online. Ambas oferecem “links” que podem aprofundar as informações. E, lá embaixo, a lista completa, com as notas. Acompanhe:

Mais de 680 instituições são ‘reprovadas’ pelo MEC (por André Monteiro e Fabio Takahashi, da FSP)

Mais de 680 instituições de ensino superior foram “reprovadas” pelo Ministério da Educação, segundo dados divulgados nesta quinta-feira no “Diário Oficial da União“. O MEC publicou hoje (quinta) o IGC (Índice Geral de Cursos), indicador que leva em conta a nota dos alunos no Enade (exame federal) e outros indicadores como infraestrutura e qualidade do corpo docente. O índice tem notas que vão de 1 a 5, e são consideradas insatisfatórias as médias 1 e 2. Foram avaliadas 2.176 universidades, faculdades e centros universitários.

As 683 instituições com notas baixas vão passar por supervisão do governo federal e podem ser alvo de medidas que vão do arquivamento de pedidos de abertura de novos cursos até o descredenciamento. Por outro lado, as 158 instituições bem avaliadas (IGC 4 ou 5) que têm algum pedido de abertura de novos cursos em tramitação no MEC poderão ter autorização automática, sem necessidade de visitas…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

MEC reprova 37,4% das faculdades e universidades do país (por Carolina Brígido, n’O Globo)

O Ministério da Educação (MEC) reprovou a qualidade de 37,4% das instituições de ensino superior. Das 1.826 que obtiveram nota no Índice Geral de Cursos (IGC), 683 foram reprovadas. Elas receberam notas 1 e 2, de um total de 5. Também foi divulgado nesta quinta-feira o Conceito Preliminar de Curso (CPC), uma avaliação dos cursos de nível superior oferecidos no país. Dos 2.988 com nota atribuída pelo MEC, 694, ou 23,2%, foram reprovados, segundo o mesmo critério de corte.

Os índices são calculados mediante a avaliação do corpo docente, das instalações físicas, do projeto pedagógico e das notas dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

O MEC anunciou o corte de cerca de 50 mil vagas em instituições de ensino superior. As reduções de vagas atingirão cursos na área de saúde, além de Ciências Contábeis e Administração. Os cortes serão feitos porque o MEC identificou problemas com a qualidade dos cursos…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

PARA CONFERIR A LISTA COMPLETA DAS INSTITUIÇÕES E SUAS NOTAS, CLIQUE AQUI

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5 Comentários

  1. …HÁ ALGO DE ESTRANHO: Li no fim de semana no diário de santa Maria reportagem sobre os conceitos das faculdades. Fui revisar nas fontes legais e me assustei quando percebi que a reportagem estava equivocada…esta FISMA por ex possue os conceitos dos cursos iguais aos de outras Instituições aqui de Santa Maria…pelo menos isso é que consta no MEC, publicado aliás na semana passada.Creio que seria importante reverem isso…podem estar fazendo uma tremenda bobagem…olhem o conceito dos Cursos de enfermagem por ex de todas a Instituições de Santa Maria…estou achando estranho tudo isso…

  2. Luiz :
    Os maus resultados na avaliação do MEC das quase 700 instituições de ensino do país retratam os males causados pela proliferação de faculdades “caça-níquel” em todo o território nacional.
    Na ânsia por se comparar com Coréia do Sul, China e mesmo alguns países da América Latina como o Chile, o governo brasileiro fez o óbvio que se espera de um governo brasileiro: liberou geral a quantidade e mandou às favas a qualidade!
    Pior ainda deverá ser quando houver alguma avaliação séria dos “cursos de especialização” e extensões universitárias que se multiplicam a cada esquina.
    Se chegarem (ou chegassem pois duvido que haja interesse) também aos EaD (Ensino à Distância), aí a casa cai, pois esses são o supra-sumo do caça-níquel educacional.
    E assim segue a “educação” no Brasil, produzindo a cada ano novas gerações de imbecis diplomados.

    Brilhante resposta, parabéns.

  3. Os maus resultados na avaliação do MEC das quase 700 instituições de ensino do país retratam os males causados pela proliferação de faculdades “caça-níquel” em todo o território nacional.

    Na ânsia por se comparar com Coréia do Sul, China e mesmo alguns países da América Latina como o Chile, o governo brasileiro fez o óbvio que se espera de um governo brasileiro: liberou geral a quantidade e mandou às favas a qualidade!

    Pior ainda deverá ser quando houver alguma avaliação séria dos “cursos de especialização” e extensões universitárias que se multiplicam a cada esquina.

    Se chegarem (ou chegassem pois duvido que haja interesse) também aos EaD (Ensino à Distância), aí a casa cai, pois esses são o supra-sumo do caça-níquel educacional.

    E assim segue a “educação” no Brasil, produzindo a cada ano novas gerações de imbecis diplomados.

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