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Sempre é bom voltar aos “States” – por Carlos Costabeber

Retornei nesse domingo dos Estados Unidos, após uma viagem-prêmio concedida pela Ford. Pelo 6º ano consecutivo, a Superauto ganhou o Chairman´s Award, por ter ficado entre as 10 melhores do Brasil na satisfação dos clientes da marca Ford.

Um prêmio, sem dúvidas, merecido !

A viagem foi com destino a Bocaraton, na Flórida, com passagem por Miami e arredores.

Mas a idéia é focar rapidamente alguns temas a respeito da grande nação americana, após alguns anos de ausência.

E realmente, apesar de ser “odiado por meio mundo”, continua a ser um país extraordinário. Afinal, os Estados Unidos é responsável por 1/4 do PIB do mundo, e mesmo com todas as dificuldades econômicas e do elevado endividamento do povo e do próprio Governo, ainda permanecerá muito a frente dos demais.

No entanto, alguns fatores contribuem para a instabilidade americana.

O primeiro é o desemprego! Só que a imigração é um “mal necessário”, pois os americanos não se prestam para trabalhar em atividades de baixa qualificação/remuneração.

Basta ver que a gente mantém contato quase só com imigrantes: motoristas, atendentes, garçons, faxineiras. Sem falar em toda a mão-de-obra na construção civil, limpeza pública, nas lojas, na prestação de serviços em geral, e em boa parte da indústria.

Então, não haveria um só desempregado nos EUA, se os jovens assumissem uma parte dos postos de trabalho ocupados hoje pelos imigrantes.

Também é comum ver pessoas de idade avançada que continuam a trabalhar; algo pouco usual aqui no Brasil, mas que contribui para a redução no número de vagas.

Outro problema é o elevado endividamento das pessoas. Só que é tamanha a oferta de produtos e serviços, tamanha é a agressividade do marketing das empresa, que fica cada vez mais difícil fazer uma poupança. Ajudado também por uma carga tributária muito menor do que a nossa.

Senão veja o caso dos automóveis: lá eles custam em média, a metade do que aqui; sem falar que a renda é muito superior (o PIB americano varia entre 10 a 12 vezes o PIB brasileiro). Com isso, existe um carro para cada americano. Pode? Pode!!!!

Além disso, é cada vez menor o número de produtos “Made in USA”. Quase tudo o que se vê nas lojas é produzido no exterior, gerando um déficit comercial que cresce assustadoramente.

Mesmo assim, ao contrário dos europeus, os americanos têm condições de mais rapidamente sair da crise. Até porque é uma grande federação, enquanto a União Européia é formada por 27 países, com grandes diferenças econômicas, políticas e sociais entre si.

E agora, com o fim da “Guerra ao Terror”, que já consumiu inacreditável 1,5 trilhões de dólares, o Presidente Obama poderá tentar a reeleição e reconstruir a economia americana (afinal, quando o Bill Clinton deixou a Casa Branca, os Estados Unidos era um país superavitário).

E, pelo que vi nos debates na TV entre os candidatos republicanos à Presidência, e pela rejeição dos americanos aos estragos da “Era Bush”, o Obama deverá conseguir a reeleição.

Por fim, volto mais uma vez ao Brasil, admirado por essa nação que continua a ser a locomotiva do mundo, o berço do empreendedorismo, o baluarte da democracia e da liberdade; a sede do conhecimento e da inventividade.

Sempre é bom voltar aos “States”.

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