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E ENTÃO… Desigualdade ainda é muito grande, mas concentração de renda se reduziu, nos últimos 10 anos

Bueno. Esta é da mesma linha aquela da nota publicada na madrugada passada, acerca de levantamento internacional sobre as condições de vida do brasileiro. Não, não é nenhuma Brastemp. Mas, não há dúvida, melhorou. O que ajuda a explicar (o que muitos preferem não entender) alguns resultados eleitorais recentes e outros nem tanto.

Agora, é a pesquisa do IBGE, divulgada nesta quarta-feira. Ela dá conta, por exemplo, que o rendimento médio no trabalho principal das pessoas com mais de 16 anos de idade REGISTROU aumento real de 16,5% de 2001 a 2011.

Mas, especialmente, como aponta a “Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira 2012”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, houve uma redução da diferença entre os mais ricos e os mais pobres. A respeito, confira a reportagem de Wladimir Platonov, da Agência Brasil. A seguir:

Concentração de renda caiu no Brasil nos últimos dez anos, aponta pesquisa do IBGE

A diferença, no Brasil, entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres ainda é grande, mas tem apresentado uma queda considerável nos últimos dez anos. Entre 2001 e 2011 o rendimento familiar per capitada fatia mais rica caiu de 63,7% do total da riqueza nacional para 57,7%. No mesmo período, os 20% mais pobres apresentaram crescimento na renda familiar per capita, passando de 2,6% do total de riquezas do país em 2001 para 3,5% em 2011.

Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2012, divulgada hoje (quarta, 28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para Leonardo Athias, pesquisador da Divisão de Indicadores Sociais do instituto, a redução da desigualdade no período deve ser atribuída às políticas de redistribuição de renda no país, com valorização do salário mínimo, expansão do Bolsa Família e ganhos educacionais, que permitem ao trabalhador almejar postos mais altos.

“Nós tivemos um duplo fenômeno. Uma diminuição da desigualdade, por um lado alavancada pelas políticas de renda, valorização do salário mínimo e programas sociais, direcionados à base da pirâmide de rendimentos, além de ganhos educacionais, tornando a população um pouco mais homogênea e ela pode almejar postos mais altos…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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