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Racionamento de água já estaria ocorrendo, na prática

Moradores de distintas regiões de Santa Maria dizem que já está faltando água. O que varia é apenas o horário. Mas o caso é denunciado por moradores dos bairros Camobi e Nossa Senhora de Lourdes, por exemplo. E na própria Prefeitura estaria, em alguns momentos, faltando o líquido. O “racionamento branco” é descartado pela superintendência da Corsan, que diz que tudo decorre da “situação climática desfavorável”.

Esse é o tema de reportagem publicada na edição deste final de semana do jornal A Razão, em texto assinado pelos jornalistas Marcos Jorge e Lucas Casali. Confira:

”Moradores reclamam de racionamento
Corsan nega que tenha iniciado programa de racionamento de água, mas em alguns bairros falta d’água é frequente

Devido a crise de falta d’água na barragem do DNOS e em toda a região, em razão ao baixo índice pluviométrico registrado desde novembro do ano passado, moradores suspeitam de estar ocorrendo um possível racionamento. Os casos de falta d’água se multiplicam em diversos bairros da cidade, sempre em horários específicos. A Companhia de Saneamento de Santa Maria (Corsan) nega que já esteja realizando racionamento na cidade.

O caso é que a falta d’água não é novidade na Vila Rolim, no bairro Nossa Senhora de Lourdes. De acordo com a atendente Magda Pereira, de 37 anos, residente na rua 19 de novembro, próximo a Avenida Fernando Ferrari, há cerca de um mês, durante a madrugada falta água. Segundo ela, a situação só não é mais crítica para muitos outros moradores, porque alguns possuem caixa d’água. O retorno do abastecimento ocorre por volta das 06h30. “Mesmo assim a cor da água quando retorna é estranha, eu sempre recomendo aos meus filhos para não tomarem dali”, comenta.

No bairro São José, em Camobi, a situação é ainda mais grave. De acordo com a doméstica, Elli Maria, de 67 anos, moradora da rua Oscar Ferreira, há cerca de oito meses falta água nos períodos das 20h até às 5h. “Por volta das 11h, volta a faltar água e quando ela retorna vem branca, parecendo uma farinha de trigo”, conta Elli.

Em outro local de Camobi, no Parque Estação Colônia, o problema é a falta de pressão da água. Segundo a moradora Cleonice Trois, aposentada de 53 anos. Segundo ela o problema é diário e as vezes é difícil até para a água chegar a caixa. Segundo uma funcionária do Banrisul, localizado no prédio da prefeitura, que não quis se identificar, falta água até mesmo na prefeitura. “Seguidamente vem alguém aqui e pede para utilizar nosso banheiro, por problemas de falta d’água. A mesma funcionária que também mora no centro, diz que se tivesse complemento de água no prédio onde mora, certamente passaria por uma situação difícil.

O superintendente da Corsan em Santa Maria, Elias Pacheco Neto, afirma que isso tudo decorre da situação climática desfavorável, descartando a possibilidade que possa estar ocorrendo um racionamento não oficial na cidade. “São casos específicos que precisam ser estudados. Isso é decorrente da situação climática, da deficiência da produção e de armazenamento.”

Em decorrência da chuva que ocorreu nesta sexta-feira, a barragem do DNOS subiu 1 centímetro até a tarde desta sexta. Hoje ela está 8,75 metros abaixo do vertedor, que é o limite superior da barragem. Segundo Elias, embora ainda seja muito cedo para comemorar, “a chuva é muito bem-vinda”, já que, por causa desta chuva, pelo menos o nível da barragem “não desceu”. Quanto ao número de chuvas desta proporção que a cidade estaria precisando, ele preferiu não arriscar um número. Segundo informações do Departamento de Meteorologia da Base Aérea de Santa Maria, até às 18h20 de sexta-feira havia chovido cerca de 47 milímetros cúbicos de água. “


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas deste sábado.

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