Coluna Observatório. Aliados de Schirmer querem mesmo é aquilo
Schirmer e as queixas
dos aliados. Tudo se
resume a cargos. Ponto
No início da semana, A Razão publicou reportagem dando conta da insatisfação de partidos que compõem o governo municipal. O motivo: todos crêem ter menos espaço político do que deveriam, na administração. Traduzindo: o que reclamam é não ter a quantidade de cargos que consideram adequada ao peso que imaginam possuir. Querem, meeeesmo, é postos para distribuir aos militantes. O resto é apenas discurso. Ponto.
Agora, aos fatos. Que tamanho tem o PDT na correlação de forças que sustenta o governo Schirmer/Farret? Resposta: diminuto. Mínimo. Sequer tem voto na Câmara para oferecer. E o DEM, com seu edil, merece mais espaço do que já ostenta, inclusive com dois secretários?
O PSDB apresenta um vereador e o secretário Jorge Pozzobom que, estima-se, conta com votos e prestígio popular. E tem mais, que possa ajudar politicamente ao governo? O PP, com o vice-prefeito e secretário de Saúde (e isso virou um problema, se deu para entender bem o que disseram as lideranças, que alegam não ser um cargo do partido), está bem representado? E o PPS? Hein? Sim, e o PPS? Hein?
A pergunta é: desconsiderando-se o PMDB que, embora tenha lá seus descontentes, é afinal o partido do prefeito, que nele manda sem qualquer constestação, qual o efetivo cacife dos demais? A resposta à pergunta determinará a aceitação das reivindicações pelo prefeito. Tendo sempre em mente que o objetivo é só aquilo: cargos. Mais nada.
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