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COPA 2014. Ministro engrossa, chama às falas dirigente da Fifa e quer novo interlocutor

Numa linguagem bem gaúcha, o tal de Jérome Valcke, todo-poderoso da Fifa para as questões relativas à Copa 2014, é um babaca. Se considera mais que qualquer brasileiro e quer impor exatamente aquilo que foi acordado quando o País requereu a sede do evento. O problema não é a reivindicação, mas os modos – claramente intrometidos.

Agora, exagerou. Disse, em outras palavras, que o Brasil precisaria receber um pontapé na bunda, para “acelerar as obras”. Foi o que bastou. Neste sábado, foi enquadrado pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Que foi adiante: não quer mais papo com o cartola de origem francesa e sugere que a Fifa nomeie outro interlocutor.

Mas, em que circunstâncias se deu o bafafá? Saiba, no material produzido pela Agência Brasil neste sábado, a partir de declarações feitas por Rebelo. A reportagem é de Elaine Patricia Cruz. Confira:

Ministro do Esporte critica Valcke e diz que vai pedir novo interlocutor da Fifa para intermediar diálogo com governo

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, rebateu hoje (sábado, 3) as declarações do secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, de que o Brasil está muito atrasado com relação às obras destinadas para receber a Copa do Mundo de 2014 e que precisaria receber um “pontapé no traseiro” para acelerá-las. Valcke , que esteve ontem (2) na Inglaterra para a reunião anual do Conselho Legislador da Fifa, também fez duras críticas à Lei Geral da Copa que tramita na Câmara dos Deputados.

Classificando os comentários feitos de Valcke como “impertinentes e descabidos”, o ministro disse que vai conversar com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, para pedir um novo interlocutor da entidade para dialogar com o governo, já que Valcke, segundo ele, não será mais recebido no país.

Durante entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (sábado, 3) em um hotel de São Paulo, o ministro disse que “o governo não aceitará mais o secretário-geral como interlocutor nesses assuntos da Fifa”. Para o ministro, o governo brasileiro não pode dialogar com um interlocutor que “emite declarações descuidadas e intempestivas…”

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