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EDUCAÇÃO. CPERS rejeita parcela única em novembro. No plenário, governo impõe maioria e magistério terá 23,5% de reajuste

Lideranças sindicais lotaram as tribunas: vaiaram governistas e aplaudiram a oposição

Os professores estaduais gaúchos terão 23,5% de reajuste salarial neste ano. São três parcelas que, acumuladas, que representam esse índice. A saber: 9,84% em maio, 6,08% em novembro e 6% em fevereiro de 2013. Isso é o que foi aprovado, no início da noite passada, depois de mais de quatro horas de discussão, pela Assembleia Legislativa.

Mas, até chegar a esse momento, em que a oposição se retirou e a base do governo, sob a liderança do petista Valdeci Oliveira, impôs sua maioria e chancelou a proposta do Palácio Piratini por 29 a 0, não faltaram emoções. Dentro e fora da sede do parlamento.

No início da tarde, por exemplo, em reunião no Piratini, em nome do governo, o Chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, com Valdeci junto, propôs aos dirigentes do CPERS Sindicato, o reajuste de 23,5% em parcela única, a ser paga em novembro. Os sindicalistas rejeitaram, admitindo-a, porém, desde que o pagamento fosse em maio. Aí, o governo recusou.

Sem acordo, a discussão se transferiu para a Assembleia. O Palácio Piratini manteve, então, a proposta original, em três parcelas. Vaias de lideranças sindicais, protestos, discursos e pedidos de verificação de voto da oposição – que se revezou na tribuna em discursos defendendo o pagamento, já, do piso nacional. Tudo isso aconteceu.

No final, porém, prevaleceram os projetos governistas, que apostam ser esse o interesse da base do professorado. A propósito especificamente da votação, e outros detalhes, confira material produzido pela Agência de Notícias da Assembleia Legislativa. A reportagem é de Michele Limeira, com foto de Marcos Eifler. Confira:

Bancadas da oposição retiram-se da sessão e base do governo aprova reajustes do magistério

Oposição e base aliada travaram, na tarde desta terça-feira (20), uma guerra de nervos na sessão plenária que apreciou a proposta de reajuste dos vencimentos do magistério apresentada pelo Poder Executivo. Por mais de quatro horas, os parlamentares de oposição revezaram-se na tribuna e tentaram adiar a votação, por meio de sucessivos pedidos de verificação de quórum. Às 20h46, os deputados oposicionistas retiraram-se do Plenário 20 de Setembro, em protesto à aprovação do requerimento que dava preferência para a votação do texto original da matéria. A base aliada manteve o quórum e garantiu a aprovação dos PLs 15/2012, 16/2012 e 17/2012.

Antes da aprovação, nas galerias, os professores reivindicavam o pagamento do piso nacional, liderados pela direção do Cpers/Sindicato. Aplausos, apitos, vaias, gritos, bandeiras e cartazes acompanharam a discussão e a aprovação do PL 15/2012, do Poder Executivo, que aumenta os vencimentos básicos dos membros do Magistério Público em 23,51% até fevereiro de 2013…”

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3 Comentários

  1. Olha o que eu falai vão arrumando um serviço com uma carteira assinada porque os CCs, vão acabar quem tem mandato não se elege mais e quem não tem vai saber o que é ir para a fila di cine.

  2. participei da mobilização do CPERS em Porto legre neste dia 12 de março,onde vieram os trabalhadores em Educação de todo o estado do RIo Grande do Sul a reivindicar o piso salarial da categoria.
    O PT (partido dos traidores) e o Governo Tarso caiu sua mascara definitivamente onde cometeu o verdadeiro ESTELEONATO ELEITORAL, mentiram para a categoria que se Tarso eleito iria implementar o piso salarial.Tarso se comprometeu e também junto com Lula assinaram a lei do piso.Este governo e o PT estão enganados se vao nos calar.O CPERS derrotou os governos nos quais tentaram tirar direitos.Este ano de 2012 tem as eleições municipais e chega de demagogia que vao investir na educação, pois é tudo mentira .Os trabalhadores em educação que são oposição a este governo vamos denunciar todos estes ataques a educação e vamos dar a resposta ao PT e os partidos aliados que votam contra os educadores , pois este ano tem as eleições municipais e os representantes do governo vao ter candidatos em SAnta Maria e vão dizer oque em respeitoa a educação, pois a população sabe que só iludem.Não nos calaremos e a luta continua permanentemente na luta pelo piso salarial e na defesa do plano de carreira.
    Jeferson Cavalheiro – militante CPERS SINDICATO

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