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TENDÊNCIA. Mesmo que o CPERS-Sindicato rejeite, Assembleia deve aprovar reajuste de 23,5% agora e 76,6% até 2014

Há, percebe-se, a nítida intenção de votar já nesta terça-feira, o projeto do governo que estabelece o reajuste salarial dos professores estaduais. E não apenas porque a proposta tranca a pauta do parlamento mas porque, por parte do Palácio Piratini, já há a percepção de que o CPERS-Sindicato não mudará o discurso. E as finanças estaduais, é a argumentação final governista, não suportariam o pagamento imediato do piso nacional, uma reivindicação da categoria, amparada em decisão judicial.

Mas, mais que isso, os governistas apostam na sua própria proposta. Que prevê reajuste escalonado de 23,5% neste ano (ninguém teve outro reajuste semelhante, num único período) e 76,6% até 2014 – mesmo que o valor final ainda não alcance, no básico, o piso nacional, hoje fixado em R$ 1.451.

O que vai acontecer na Assembleia? A tendência clara é de aprovação. Não se descartam possíveis emendas oposicionistas (se não forem barradas) apontando o pagamento, já, do piso. Menos por que isso impedirá a aprovação, na qual todos acabarão votando, mas para marcar posição. Afinal, como disse nesta segunda-feira ao jornal Zero Hora o líder da bancada do PP, João Fischer, “é muito difícil votar contra um aumento”. É verdade. Ou não?

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2 Comentários

  1. Melhorar o salário sim , mas principalmente a qualidade do ensino,que já foi orgulho gaúcho como melhor ensino público do país,não vejo nada neste sentido de nem um dos lados.Reforma na educação total e geral e melhoria na estrutura das escolas,aí eu acredito que a educação pode mudar um PAIS….

  2. Bom dia.
    Qual a diferença entre o tratamento do Governo Tarso com o CPERS, e o ex Governo da Yeda? Quem mais mudou foi a Entidade representante dos Professores, que hoje da mole para o Governo PTista.

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