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E JÁ FOI PIOR. Um quarto dos professores o ensino básico não tem curso superior

Segundo a maioria dos especialistas, o dado é ruim. Bueno, talvez seja. Provavelmente é. Mas, cá entre nós, nem todo o País tem as condições adequadas para a formação de professores. Sem falar no fator fundamental do baixo salário – em que metade dos Estados e a quase totalidade dos municípios não pagam o piso nacional da categoria.

Dito isto, e que sirva, cá entre nós, para a devida reflexão, vamos ao material, originário do Censo Escolar do ano passado, e que foi produzido e distribuído pela Agência Brasil. A reportagem é de Amanda Cieglinski. A seguir:

 “Um em cada quatro professores da educação básica não tem diploma de ensino superior

Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.

“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins”, explica…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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5 Comentários

  1. E parabéns Vera por você não se enquadrar no que digo, mas agora não admitir que existem professores e principalmente professoras da rede publica que se enquadram é estupidez. Ainda vou fazer uma denúncia na 8ª CRE aliás fui orientada pela mesma, vou levar nomes de escolas, professores e provas do que digo, estou arrumando tudo. Talvez leve para algum jornal fazer uma reportagem, você poderia aparecer como a professora ideal e não estou sendo irônica. Falei inclusive com a última professora da minha filha na escola pública e não adiantou nada, ela continua rezando com sua turma e diz ter orgulho de ser professora a mais de 18 anos. Mas sabe qual é o grande problema da educação no nosso estado? Yeda, aquela pessoa sem noção que não fez concurso para o magistério e chamou cargos de confiança para lecionar nas escolas estaduais e a grande maioria sem ensino superior, e não foi por falta de profissionais formados se não não teríamos tantos inscritos neste concurso não é?

  2. pois é vera eu moro na periferia e minha filha passou por quatro escolas publicas antes de ir para a escola particular, dá uma olhada na escola paulo lauda na tancredo neves e verás que o que eu digo é pura verdade. ou melhor vai para uma cidade pequena de interior, os fazendeiros não são poucos, são donos das cidades e suas esposas sao as professoras das escolas. felizmente não posso generalizar não sodas as cidades do interior que são assim, mas a grande maioria são.

  3. Quem te disse Taciane ,que “essas” professoras da rede estadual e municipal rezam com as crianças,não respeitando o Estado laico.Fui da rede estadual,hoje aposentada,estou na rede municipal e não me enquadro em nada,daquilo que escreveste em teu comentário.Acho que tu é que paraste no tempo.Rezar mesmo só nas escolas particulares católicas.Magistério hoje é profissão,não para esposas de fazendeiros somente,mesmo porque hoje eles são quase uma minoria,as vezes falida.Magistério é trabalho,tanto para homens e mulheres.Precisamos de mais respeito de nossos governantes e de maior apoio dos pais. Sou acima de tudo educadora,que trabalho na formação de meus alunos e não só na informação.Trabalho por uma sociedade mais justa,com mais respeito ao ser humano.Trabalho em uma escola de periferia.Sabes como é trabalhar em periferia.É bem diferente de escolas particulares.Mas deixa teus filhos nas particulares,podes pagar,assim sobram mais vagas para aqueles que precisam.Obrigada

  4. E TODOS ganham 1/3 de salário! Pois, o dinheiro ‘acaba’, entre os dias 09/10 de TODOS os meses! Agora minha grande dúvida é: “porque 70.000 realizaram concurso para o Magistério”?

  5. É por isso que as crianças sofrem no ensino fundamental. Com essas professoras da rede estadual e municipal que rezam com as crianças e não respeitam o estado laico e dão a mesma aula a 20 anos sem reformulação nenhuma. E sem contar o despreparo para lidar com crianças deficientes (também o estado joga as crianças dentro da sala de aula e não da suporte nenhum aos professores).

    Não acho que o problema maior está no baixo salário, mas na história da pedagogia onde o curso para normalistas era apenas para mulheres e muitas optavam por lecionar para não ficarem nas fazendas sem fazer nada.

    Se a história da pedagogia tivesse sido outra e não estivesse entrelaçada à igreja hoje não teríamos tantos problemas com a educação. É muito comum encontrarmos professoras no ensino fundamental catequizando as crianças e não sabendo lidar com as crianças mais inteligentes. Se a criança questiona muito o professor logo ela tem algum problema e os médicos mandam tomar algum medicamento.

    As professoras são muito religiosas e defendem o modelo de família perfeita: mamãe, papai, filinho. É só olhar o desenho da reportagem do diário do final de semana. A criança que tem uma família diferente do padrão cristão é humilhada pelos professores e depois quando a criança apresenta algum comportamento agressivo o último culpado é o professor. Eu digo por experiência própria a culpa é do professor. Não em todos os casos, às vezes o problema está na família ou em outro lugar, mas geralmente são as professoras com seus dogmas cristãos que traumatizam as crianças.

    Se uma criança é traumatizada desde o ensino fundamental quando terminar o ensino médio não vai ser um salário melhor que vai fazê-la querer lecionar. No meu caso tentei superar os traumas da escola para ser uma pedagoga melhor do que as que me alfabetizaram ou devo dizer me traumatizaram? Não vejo muitos casos como o meu, uma aluna traumatizada pela escola que estuda para tentar mudar a educação. A maioria dos professores que eu vejo nas escolas está lá por falta de opção.
    O CPERS mesmo não consegue se organizar em algumas cidades, pois a maioria dos professores são mulheres casadas com fazendeiros que lecionam para obter status, é melhor ser professora em cidade pequena do que ser dona de casa.
    Saldanha Marinho é o melhor exemplo que já presenciei. Infelizmente minha filha mais velha passou por lá e sem dúvida nunca voltará para nenhuma escola de lá.
    É por isso que minhas filhas não vão para a rede pública, nem que eu passe fome para isso. Não que os problemas da educação não existam nas escolas particulares, mas são menores, mas apenas se a escola não for de alguma religião ou as crianças serão ensinas que os dinossauros não existem e que o evolucionismo é uma mentira e que o criacionismo é verdade irrefutável.

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