Confira a seguir trecho da nota publicada aqui na madrugada de 10 de abril de 2011, um domingo:
“REFORMA POLÍTICA. Sarney recebe relatório com 12 propostas. E diz que vai fazer andar. Então, tá!
O voto continua obrigatório, o financiamento das campanhas será público, acaba a reeleição (os mandatos passam a ser de 5 anos, de prefeito, governador e presidente), fim das coligações partidárias nos pleitos proporcionais. Essas são quatro, simplificadamente, das 12 medidas sugeridas e aprovadas pela Comissão da Reforma Política do Senado.
Agora, o resultado do trabalho será entregue ao presidente do Senado, a quem caberá dar seguimento ao processo. Mais sobre isso – deixando claro que este editor não acredita minimamente na aprovação de alguma coisa, com a possível exceção do fim das coligações proporcionais – no material...”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação do texto, para não ser injusto, até que ao tal relatório foi estudado. E até transformado em propostas (fosse de lei ordinária ou emenda constitucional). E, no início deste 2012, Sarney colocou em votação, na comissão especial que trata do assunto. Mas nada, ainda, de ir ao plenário. Ah, e as coligações proibidas? Bem, por enquanto, nada. Depois não se sabe por que todo mundo deixou de acreditar em reforma política. Falta algo básico: vontade.
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Eu gostaria muito do voto facultativo, mas não estava na pauta dos proponentes.
Piada. O Sarney fazer andar a reforma política. Tá bem. O PT, que é o PT, que há tempos era ferrenho defensor da reforma polítca ficou quieto, vai ser os anciões que irão fazer mudança? Sempre a renovação se faz pelo novo, não novo de idade mas de idéia, ideologia, de posicionamento. O congresso continua conservador e não haverá mudança, por uma razão simples, os mesmo que implantaram essa política que aí está serão os mesmos que “farão a reforma política”.