Primeiro, uma manifestação no dia 13, a próxima sexta, com intervenções junto ao público interno e externo. Depois, paralisações no dia 19. Tudo apontando para uma possível greve nacional no mês de maio. É o calendário nacional de mobilização dos docentes federais, elaborado pelo Andes-Sindicato Nacional.
Pois é isso, e mais alguma coisa, que se discute na tarde terça-feira, no campus da UFSM, em assembleia geral convocada pela Seção Sindical dos Docentes. Os detalhes chegam no material produzido pela assessoria de imprensa da entidade. O texto é de Fritz R. Nunes, com informações adicionais do Andes-SN. A seguir:
“Assembleia docente avalia paralisação e indicativo de greve…
…Os docentes da UFSM estão sendo chamados pela SEDUFSM para uma importante assembleia que ocorrerá nesta terça, 10 de abril. A plenária, que debaterá uma paralisação no dia 19 de abril e o indicativo de greve para o mês de maio, inicia às 16h, no auditório Sérgio Pires, campus da UFSM.
Conforme o presidente do sindicato, professor Rondon de Castro, em virtude de o governo ter rompido o acordo emergencial de 2011, em que estava previsto o reajuste de 4% (e incorporação de gratificações), agora, é momento de se mobilizar e pressionar o governo, inclusive, se necessário, com uma greve. Além disso, o acordo emergencial previa uma proposta de reestruturação da carreira, que era para ser concluída em março, foi jogada para maio, ou quem sabe para julho, ou para 2013. “A única certeza que temos nesse momento é que, somente através de muita pressão, o governo vai nos ouvir e parar de brincar irresponsavelmente”, frisa Rondon de Castro.
Tanto a decisão de colocar em prática uma paralisação no dia 19 de abril, como a de apontar para um indicativo de greve ao mês de maio, foram tomadas em reunião do setor das federais do ANDES-SN, em Brasília. Rodadas de assembleias gerais acontecerão pelas universidades de todo o país entre os dias 9 e 20 de abril, cujo horizonte principal é o indicativo de greve…”
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