Para começar, um grande trabalho. O maior que este editor já viu, acerca do chamado “negócio” do futebol. Aquilo que acontece além das quatro linhas, mas não sobrevive sem o que ocorre no interior delas. Foi publicado pel’O Estado de São Paulo. Traz um conjunto de informações e análise incomparáveis. Tudo sobre os 12 principais clubes de futebol do País. Ou instituições. Ou empresas – que é do que se trata, afinal de contas, no mundo da bola.
Fica-se sabendo, por exemplo, do valor de marca dessas 12 entidades. Inclusive as nossas, do Rio Grande do Sul. O Internacional é a 5ª maior marca do futebol brasileiro. Se fosse “vendável”, valeria R$ 278 milhões. O Grêmio, a 7ª: R$ 225 milhões. Potências, portanto. Ah, e variável, claro. As explicações para o melhor desempenho “econômico” do SCI decorre, obviamente, dos melhores resultados de campo. Mas, não nos iludamos, ambos estão beeem atrás dos quatro maiores: Corinthians (que tem menos torcida, mas está no Estado mais rico), Flamengo (que tem mais torcida), São Paulo e Palmeiras.
Creia, é um trabalho de fôlego. Admirável. Reproduzo, a seguir, alguns excertos. Mas a leitura do todo é importante, fundamental até, para quem busca entender um pouco mais do que significa o tal “negócio” futebol. A seguir:
“Futebol brasileiro, indústria que se equilibra entre o ataque nos negócios e a defesa no orçamento…
…Forças e fraquezas dos 12 principais clubes
– Representam cerca de 90% do total dos torcedores brasileiros
– Conquistaram a maioria dos títulos de Campeonato Brasileiro de primeira divisão. Entre 1971 e 2010, foram 36…
– Apresentam as maiores receitas do futebol do Brasil.Em 2003 representavam 63% dos recursos gerados pelo mercado, percentual que cresceu para 67% em 2008, foi para 69% em 2009 e atingiu 70% em 2010.
– Os clubes do Rio Grande do Sul apresentaram a maior evolução percentual em receitas até 2009, tendência que se inverteu no ano seguinte com os times paulistas ampliando participação…
– Com patrocínio e publicidade, geraram R$ 287 milhões em 2010. Já os recursos em bilheteria atingiram R$ 174 milhões no mesmo ano…”
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