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GOLPE PARAGUAIO. Este sítio não tem dúvida. Ato de deposição de Lugo é tudo, menos democrático

Em menos de 30 horas, entre a quinta e a sexta, a Câmara dos Deputados recebeu a proposição, a aprovou, encaminhou ao Senado, que a chancelou. E, pronto: o Paraguai depôs um presidente eleito, Fernando Lugo, por (ainda não esclarecidas, mas de todo modo insuficientes) “mal desempenho do cargo”. Não existe, penso, precedente de caso político sem mais cerceamento do direito de defesa. E olha que nem se está examinando, aqui, a real responsabilidade sobre os tais fatos.

Mas não é só este sítio. Vários países estão se recusando a aceitar a situação. O Brasil ainda não tomou posição, embora, como mostra (boa) REPORTAGEM da Folha de São Paulo, os primeiros sinais são de evidente desconforto. Até aqui, o novo governo não foi reconhecido. Claro que os ianques já tomaram essa atitude, o que não surpreende e até levanta algumas suspeitas. Mas, na América do Sul a situação é beeem diferente.

Que o ato foi, sim, um golpe de Estado, dúvida não há. E os desdobramentos? Ainda estão por vir, em sua totalidade. Mas alguns já se verificam, como você pode conferir no material originalmente publicado na versão online do jornal O Globo. Acompanhe:

Presidentes da América do Sul não reconhecem governo paraguaio

O primeiro foi o presidente do Equador, Rafael Correa, que anunciou nesta sexta-feira que seu país não reconhece o novo governo do Paraguai. Logo vieram a líder argentina Cristina Kirchner e o boliviano Evo Morales. Mais cedo, evitando o tom de ameaça, a presidente Dilma já citava possibilidades de sanção como a expulsão do Paraguai de órgãos multilaterais como a Unasul, presidida por Lugo, e também do Mercosul. Em um processo que durou dois dias, Lugo foi considerado culpado de não cumprir suas funções ao deixar que crescesse um conflito social no Paraguai. Poucos minutos após a destituição, o então vice-presidente Federico Franco jurou como novo chefe de Estado.

Logo após tomar posso, o novo presidente do Paraguai, Federico Franco, pediu aos líderes dos países vizinhos, em especial a Argentina, Brasil e Uruguai, membros do Mercosul, que entendam a situação no país e que “fará o maior dos esforços para que isso se normalize”.

Dentre os líderes da América do Sul, o equatoriano Rafael Correa foi o mais enfático. Dilma, por sua vez, evitou falar especificamente do caso ou dizer se a reunião do Mercosul marcada para os dias 28 e 29, em Mendoza, na Argentina, já poderia analisar a expulsão do Paraguai. Mas deixou claro que alguma sanção pode ser tomada…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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