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O esforço de Tarso para ampliar o apoio a Lula

Que não se diga que o ministro da Articulação Política, Tarso Genro não se esforça. Ao contrário, tem conversado e muito com potenciais aliados para a candidatura Lula à reeleição – ainda que tome todos os cuidados para, em público ao menos, não ser explícito. Afinal, a lei eleitoral é bem clara.
Em todo caso, até mesmo o PMDB – mesmo que seja só para o segundo turno – tem sido insistentemente procurado por Tarso, como demonstra artigo publicado pelo jornalista Josias de Souza, em sua página na internet. E, claro, os primeiros procurados pelo gaúcho ministro, são os tradicionais aliados (PSB ePC do PB) e os partidos que deram suporte ao governo e que, todos, sem exceção, acabaram atingidos pelo escândalo do Mensalão (PP, PTB e PL).
Confira, a seguir, as informações, os argumentos e a análise do jornalista:

“Tarso Genro inicia costura da aliança da reeleição
Sob o impacto da divulgação da denúncia do Ministério Público contra 40 personagens do mensalão, o ministro Tarso Genro (Articulação Política) inicia nesta semana uma reaproximação com os partidos que compõem o consórcio governista. Deseja lançar as bases para uma futura aliança em torno da campanha à reeleição de Lula.
Genro disse a um amigo que não fará “nenhum tipo de exclusão”. Significa dizer que vai buscar o diálogo inclusive com as legendas que, junto com o PT, estão no epicentro do escândalo. Se dependesse apenas do desejo do ministro e do Planalto a composição partidária de 2006 seria mais ampla do que a de 2002.
Entre os partidos que o ministro planeja procurar estão: PC do B, PSB, PTB, PP, PL e PMDB. Dessa lista, apenas o PC do B pende, por ora, para a aliança formal com Lula. Os demais ou trabalham com a hipótese concorrer às eleições sem se vincular a nenhum presidenciável (PSB, PTB, PP e PL) ou discutem a alternativa de ter candidato próprio (PMDB).
Em suas manifestações públicas, Genro é cauteloso ao referir-se à candidatura Lula. Seus comentários são sempre acompanhados de um aposto condicional: “Se o presidente for candidato…” Privadamente, porém, o ministro diz que passa da hora de rearticular as forças políticas para 2006. Uma tarefa que, segundo diz, está entre as suas “obrigações”.
Recém-empossado no posto de coordenador político do governo, Genro já elaborou o discurso que levará aos partidos. Segundo apurou o blog, ele dirá o seguinte:

1. para evitar a repetição dos erros que desembocaram nas perversões expostas na denúncia do Ministério Público, os acordos de 2006 terão de ser programáticos;
2. a plataforma de governo para um eventual segundo mandato de Lula será diferente do programa do PT, cujas diretrizes foram divulgadas no sítio do partido. “O presidente não adotará o programa de um partido só”, diz, reservadamente, o ministro;

Nas conversas com o PMDB, Genro adotará um discurso …
”

QUEM DESEJAR ler a íntegra do texto de Josias, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

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