Foram 56 votos em 80. Houve 19 em favor dele. E cinco abstenções. Foi o placar. O fato: desde 1 e meia da tarde, Demóstenes Torres deixa de ser Senador da República, afastado por seus pares. Se vai aquele que, ao mesmo tempo, era o arauto da ética e editor ad-hoc da ex-revista Veja – neste caso, junto com seu amigo Carlinhos Cachoeira.
Enfim, o que se esperava aconteceu, com o senador eleito pelo DEM de Goiás e que era cotado, até, para concorrer a presidência da República. Mais detalhes do ato de hoje você confere na reportagem de Luciana Lima, da Agência Brasil, com fato de Fábio Rodrigues Pozzebom. A seguir:
“Senado cassa mandato de Demóstenes Torres
Por 56 votos a 19, o Senado aprovou a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Ele é acusado de usar o mandato a favor do empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. No momento da votação, 80 senadores estavam no plenário. A sessão foi aberta, porém a votação, secreta.
Ao defender a cassação do senador, o relator do processo no Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-PE), enfatizou que Demóstenes mentiu em plenário para esconder sua relação com o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Segundo Humberto Costa, além de participar da organização criminosa, Demóstenes atuou para proteger Cachoeira das investigações que estavam sendo feitas pela Polícia Federal…”
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Brabo foi escutar o Simon na Gaucha, dizendo que torce p/ que ele volte a ser o Demóstenes de “antes” … como se o cara fosse um santo que foi corrompido.
Ele esperneou, mas acabou na lona. Não condeno quem votou a favor dele, mas os 5 que se abstiveram esses sim são uma corja. Os 19 que votaram a favor dele talvez viram o que o resto do Brasil não conseguiu ver, embora pessoalmente acho que tem gato ensacado nisso, mas….