Foi um transtorno para a população. Ninguém tem dúvida. Congestionamento ainda maior que o habitual, na faixa nova de Camobi, entre outras consequências. Tudo por conta do fechamento, na manhã desta segunda, da entrada principal para o campus da UFSM, na avenida Roraima.
Os grevistas (sobretudo docentes e técnico-administrativos) querem que o governo passe a negociar efetivamente um reajuste salarial, entre outras reivindicações. E imaginam chamar a atenção da sociedade, ao trancar o mais utilizado dos acessos à UFSM – outras duas possibilidades de entrada no campus foram deixadas livres.
O movimento, que teve atividades semelhantes em todo o País é, também, uma resposta à posição do governo, que sugere o corte do ponto dos grevistas – o que, em Santa Maria, foi AFASTADO pelo reitor Felipe Muller, ao menos enquanto não houver uma decisão judicial.
Para saber mais do que ocorreu na manhã passada, no ponto de vista dos grevistas, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto e as fotos são de Rafael Balbueno. A seguir:
“Manifestação grevista cobra abertura de negociações…
… Com o objetivo de pressionar o governo para que sejam abertas as negociações, representantes dos três segmentos em greve da UFSM realizaram ato na manhã desta segunda, 9. Com faixas e cavaletes, os manifestantes impediram a entrada de veículos na Avenida Roraima, principal acesso à UFSM. Após negociação com a Polícia Rodoviária Federal, que foi ao local para organizar o trânsito, a entrada dos carros foi permitida apenas por 10min, seguidos do mesmo tempo com a entrada fechada.
Durante todo o período, um acesso lateral da universidade esteve liberado. O ato foi organizado pelo Fórum de Greve, que congrega os Comandos Locais de Greve (CLG) dos docentes, dos técnico-administrativos em educação (TAEs) e dos estudantes da UFSM.
“Nós somos obrigados a vir para a rua porque o governo se nega a negociar. O governo diz que tem dinheiro para bancar a redução do IPI, que tem dinheiro para pagar banqueiros, mas não tem para bancar as nossas reivindicações”, afirmou o professor Adriano Figueiró, um dos representantes do CLG docente que estiveram presentes no ato.
Na avaliação de Alcir Martins, representante do CLG dos TAEs, o ato foi positivo justamente por mostrar a força e a disposição do movimento, além de ressaltar a unidade entre os três segmentos da universidade. Alcir ainda ressaltou que essa atividade marca um novo momento da greve, com ações que pressionem ainda mais a abertura de negociações. “A hora é de forçar que o governo negocie com as categorias e que realmente desça de cima do muro e caia para o lado de quem quer..”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
O ReiThor falou sobre o direito de IR e VIR.
Vou traduzir para os grevistas: RESPEITEM os acessos!
Não interrompam as entradas, ali pode estra PRECISANDO passar pessoas enfermas que buscam um HOSPITAL!!!
Os grevistas não são donos das entradas, nem do hospital. Parentes nervosos podem estar querendo ver os seus e não pode ser lembrado que existem OUTRAs entradas. As vezes não há tempo… e se a greve impediu que um parente se despedisse de seus ente querido, por ter que fazer uma volta?
Tudo para que chamem a atenção.
Lembrem o ReiThor falou do ir e vir, parem com molecagens… reinvindiquem de maneira SÉRIA.
Acho que os professores tem que lutar pelos seus direitos…. mas SEM INTERFERIR o direito de ir e vir dos demais. Eles não são donos do CAMPUS, ao me impedirem estão ME PREJUDICANDO, de maneira egoista.
Lutem uma luta justa, sem afetar pessoas trabalhadoras, que querem ir estudar, visitar parentes no hospital … sem ter que buscar alternativas.
Fechar uma entrada para chamar atenção é cpoisa de moleque, de guri emburrado que faz birra para chamar atenção do papai.
Sejamos mais adultos, chamemos a atenção de maneira séria, responsável, … não fazendo festinha impedindo o ir e vir, DIREITO de todos os demais.
Eu acho que os professores ganham bem, estão com salário defasado e mesmo assim ganham mais que a maioria. Perdem para ascensorista da câmara. E daí?
Ganham de trabalhador tambem formado, ganham de médicos que salvam vidas,…
Eu não sou solidário a este movimento. Estudaram, fizeram concursos SABENDO do que iriam ganhar, sabem bem das condições existentes pois se formam nas instituições onde LUTARAM para trabalhar,… logo não podem reclamar, se querem algo melhor que busquem na iniciativa privada.
Meu imposto sustenta muita gente boa mas tambem outro tipo de gente.
Quem faz concurso e assume SABE onde se meteu e a porta de saída é serventia da casa…
Isto de llutra por condições é balela, querem é SALÀRIO, como todos, disfarçam em pedidos maquiados, querem salário, com direito, mas sem enrolação… se ganharemn o indice desejado, esquecem das tais melhores condições, pois salário melhora as condições EM CASA, e é isto que quem trabalha quer.
Acho bem legal que a UFSM é “destacada” no cenário nacional…engraçado é que todas dizem o mesmo.
Para explicar mostram tabelas, indices, rankings,…
como se existisse uma competição ANTES de formar profissionais com qualidade.
Existe um foco na Pós, em breve teremos doutores e doutores e nenhum graduado apenas… estamos deixando alunos por 10 anos dentro do CAmpus para formar DOUTORES, enquanto o mercado, as vezes, precisa de graduados.
Em breve nem teremos mais engenheiros, pois só teremos doutores, especialistas na rebinboca da parafuseta, porem sem saber o genérico da profissão.
Uma rede de ex-orientados, fortalecendo orientadores, tendo a mesma pesquisa replicada por todo Brasil,… sem escutar a industria e sociedade..
JACI II.
Para facilitar: dispensamos o Sr. ou Sra., nos trate por tu ou você… fica genérico.
Sr. Figueiró
Outro ponto que o personagem Jaci provoca, por gosto, é seu dúbio nome, vendo uma preocupação sobre nossa masculinidade ou feminilidade, como se isto fosse determinante no debate.
Nosso personagem faz aflorar isto, provoca tambem nisto.
O sr. vai dizer que a preocupação é com a vossa educação, não duvido, mas alguns desviam a atenção do TEXTO para este detalhe, alem de ser personagem, qual o sexo? Periga e querem saber a cor de nossa pele… periga é há cotas para criticar …
Antes de criticas o sr. deveria ver nosso texto como uma oportunidade de saber como ALGUNS veeem o movimento, de como o povão ve a UFSM, o SEDUFSM, esta greve,… pois uma das opiniões que muitos de meus amigos e amigas tem é que os professores vivem numa redoma de vidro, alheios ao problemas do povo…
Só se preocupando com este quando veeem a oportunidade de PROJETO DE EXTENSÃO, para ganhar bolsa e dinheiro.
Por favor leia isto como uma opinião que alguem tem, escrita mesmo que por personagem e que existe a partitr dela uma OPORTUNIDADE de contestar.
Ficar dizendo que é uma minoria é confortável, não se entra em conflito interno, mas deixa margem de se seguir criticando e generalizando, pelo simples fato de NINGUEM fazer nada.
A UFSM pode ter os mesmos problemas de corrupção que alguns criticam. Pode ter os mesmo vicios, as mesmas maracutaias,… os mesmo personagens podres… ao invés de criticar Brasilia, por que não fazer uma limpeza interna? Apontando o colega que vai bico, que faz greve da GRADUAÇÃO mas segue na PÓS, que usar recursos da UFSM para projetos pessoais,…
fica sim mais fácil empurrar por Ministério Público Federal e se fazer de macaco, não vejo, não escuto e não falo… só escuta a critica, mas sabe que ela tem alguma verdade.
Fica a provocação… quando algume afirma que não faz, eu acredito, sou hom… mulh… pessoa de fé.
Multicolorido, caso perguntem pela cor… cotas…
Quer dizer que o Minsitério Público Federal é quem DEVE(RIA) controlar os que fazem da UFSM o “biquinho”?
Então é o MPF quem estã deixando alguns professores descumprirem seus contratos?
Foi isto que entendi de vosso texto.
Sobre sindicato, deve seguir na herculea tarefa, mas poderia pedir coerencia nos momentos de greve. Fica a sugestao, até porque muita gente do povao, compartilha desta nossa opiniao.
O sr. sabe que os servidores da UFSM sao vistos como marajás, por isto que nao ha simpatia pelo movimento.
Inclusive ironia. Quem mandou estudar?
Aodraram a explosao de vagas, encaixaram alunos de mestrado e doutorado, agora tem professor e aluno de menos… ou mais em numero, porem de qualidade…
Sr.ou Srª Jaci,
não tenho nenhuma pretensão corporativista na forma como me expresso, até porque se tivesse, eu talvez adotasse um pseudônimo para poder escrever livremente textos irresponsáveis e sem provas. Como tenho coragem para usar meu verdadeiro nome, e a ele vem ligada uma história de lutas e uma longa busca por coerência entre o que digo e o que faço, não há problema nenhum em responder-lhe que sim, muito provavelmente há vários profissionais, nas mais diversas áreas do conhecimento, que desrespeitam o contrato que assinaram de Dedicação exclusiva e transformam prestações eventuais de serviço (autorizadas por lei) em atividades sistemáticas de complementação salarial. Imagino que em alguns casos, dado o crescimento patrimonial evidente, o salário é que vira complementação. Isso não é apenas imoral como também é injusto e ilegal, mas não cabe a mim, que vivo exclusivamente do meu salário, e me orgulho disso, destinar meu tempo a investigar a vida dos outros. Tampouco ao sindicato, que tem uma tarefa hercúlea de organizar a luta contra o desmonte do patrimônio público (não que estas ilegalidades também não o sejam, mas as políticas neoliberais implementadas pelos diferentes governos são muito mais poderosas), cabe a tarefa de servir como zelador da ordem moral. Para isso existem instâncias próprias como o ministério público federal. Eles tem pessoal, estrutura, bons salários e, o que é principal, a tarefa legal de zelar pelo direito da coisa pública. A César o que é de César! De mais a mais, nem com sua grande ironia e desinformação, o sr. (ou srª)conseguirá distorcer uma verdade que é inequívoca: se a UFSM é hoje uma universidade destacada como ela é dentro do cenário nacional, é porque a grande maioria dos seus servidores cumpre com muita competência com as tarefas para as quais não são remunerados à altura. É por isso que estamos em greve: por condições de trabalho, para podermos viver do nosso salário e continuarmos trabalhando com dignidade!
Jaci Borreau é um personagem. sem diferenças da Frida, do Fritz ou do Quido.
Ou de outros que usam codinomes mais normais.
Comentàrio dirigido ao Claudemir.
O sr. publica seguidamente texto de Frida ZenKalo. personagem virtual, divertida, de direito.
O sr. se sente criticado quando os demais criticam os comentaristas anonimos? Uma vez que permite esta prática como teto principal?
O sr. confirma que cada comentário com NOME e SOBRENOME é realmente quem diz ser?
ao usar um pseudonimo bem diferenciado, quero expor claramente ser personagem e acho interessante quando desqualificam o personagem para fugir da análise do texto. Nestes momentos vejo a qualidade das pessoas, pois se apegam a algo bobo para fugir do debate do TEMA.
Poderia mudar de pseudonimo, criar nome aparentemente normal, e ganhar credibilidade. Náo o faço, respeito o que Frida ZenKalo escreve, pela diversáo e provocaçao… um direito, exercido por todos.
(NOTA DO SÍTIO: 1) uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Frida ZenKalo é uma personagem, como, para os mais antigos, o “Agamenon”, do jornal O Globo. Trata-se de um jornalista, que não é o editor, mas “bancado” por ele e, portanto, a responsabilidade é total do sítio. Não se trata, assim, de um comentarista. 2) o sítio nada tem contra pseudônimos, e garante o anonimato, exceto se houver decisão judicial em contrário. O leitor é exemplo óbvio dessa política. A única exceção é de natureza legal. Exemplo do momento: o editor não publicará críticas “fora do tom”, e a juízo exclusivo deste, feitas anonimamente a candidatos a cargo eletivo em outubro. Mas isso se trata, tão somente, de precaução legal, muuuuito longe de se constituir em cerceamento à opinião.)
Eu acho que o SEDUFSM podia se espelhar na figura deste sr. Adriano, que dá a cara e ESCLARECE.
Queria que alguns professores greviatas esntendam o DESCONHECIMENTO da população:
1) Os salarios dos professores da UFSM sao bem mais altos que a mèdia da cidade
2) Muitos jà ouviram història de professores que náo HONRAM a dedicañáo exclusiva que náo permite atividades extras (jà chamada aqui de boquinha).
3) Alguns abrem máo da DE e PODEM exercer atividades extras, neste caso ninguem usa “boquinha”, pois o extra è de DIREITO. Sei de médicos e dentistas que assim fazem, confiam no seu taco, acreditam no mercado e seguem como professores sem DE. Inclusive capitalizando sua posiñáo como professores e retornando aos alunos a experiencia fora da UFSM;
3) Muitas greves sáo seletivas, grevistas nao param 100%, seguem dando aula na pós… alguem NEGA esta suspeita? Afirma que isto náo existe?
4) Admiro os professores que PARAM de verdade, com risco de perder pesquisa, afetando seus alunos de graduaçao e PÓS!
5) O SEDUFSM, e náo um comentarista anonimo, deveria controlar seus FILIADOS, ao ouvir um zum zum, um boato, deveria buscar ESCLARECER a comunidade, Mas náo, prefere desqualificar o comentarista promovendo a ENDOGAMIA, a proteçao de seus pares, mesmo que estejam errados. Por que o SEDUFSM náo se torna uma REFERENCIA nacional, cortando na carne as pessoas que dao margem a especulaçoes… Ou PROTEJA a todos afirmando que o que se comenta NÁO existe, aí sim as pessoas poderiam criar coragem de denunciar. Este comentarios, as “perguntas” nada mais sáo que provocaçoes e desafios, para ver se o sindicato tem personalidade de reconhecer os erros de alguns e dar exemplo. Exemplo impar, de ser forte com professores que honrem sua classe. Silencio, desqualificaçáo dos criticos dà a entender que compactua com professores que seguem “pesquisando” mesmo em greve.
Que esta greve sirva de exemplo. Quiça a transparencia seria o grande trunfo para que a comunidade apoie de verdade este movimento.
Professor ganha bem, tem gente que ganha melhor, mas o pováo vive PIOR… è complicado apoiar quem ganha mais de 5000 e ainda exerce atividades extras que nao poderiam… estou errado? Podem ganhar 10000 mas honrem a dedicaçao exclusiva porque tem gente FORMADA, na UFSM, perdendo trabalho para gente com DE! Isto è correto? O cara se forma, paga aluguel, telefone, eletricidade, internet, … e perde clientes para gente de dentro da UFSM. Isto seria ético… nem me falem que tem gente que sonega informaçao aos alunos para se manterem ativos… desulivre alguem dizer que isto acontece.
Sr. Figueiró
Relendo vossa mensagem, item 4, parece que o sr. reconhece que há gente que busca boquinha?
Pois a greve seria para que alguns não precisem buscar boquinhas… é isto?
Quer dizer que meu comentario não é vazio, pois a greve busca minimizar isto.
Estou certo?
Substituo “boquinha” por “outras formas de melhorar a renda familiar”… seja a expressão que for>
um professor com Dedicação EXCLUISVA pode ter outras atividades?
Pode trabalhar para si, para sua “complementação” dentro da universidade, em horario de trabalho (DE!) usando eneregia, equipamentos e para BENEFICIO PROPRIO?
Veja bem ESTOU PERGUNTANDO. PERGUNTANDO.
Pode ou não pode? o que pode?
Pode dar consultoria? Fazer laudo técnicos?
Quero saber, pois andei ouvindo que NAO pode.
Não sei se tem gente fazendo, deusulivre de escrever isto, sõ estou perguntando e vossa resposta seria interessante, vai que um dia alguem me conte que sabe de professor com DE faendo consultoria… eu iria defender a classe.
Espero vossa resposta.
Fritz
Concordo. Por isto escolhi este caminho, resignifico meu nome, focando nas idéias…
Tem o Fritz a Frida ZenKhalo que merece cronica semanal. Pelo visto o Claudemir tambem aprova este anonimato e alcunha, senao não teria uma personagem publicando aqui… se tem cronica de anonimA, porque nao haveria comentarista.
Fritz de que? Viu.
Sr. Figueiró
Sua palavra me basta. Ao AFIRMAR que paraste ensino em graduação, pós e orientação, tá bom.
Sobre os demais não podes falar, com razão, mas NINGUEM vai me afirmar que o que eu apontei possa existir.
Interromperam um dos acessos, mais usados, usados pelo pessoal do interior que perde tempo buscando os demais. Imagina chegar de longe, ansioso por vr um parente, e ter que dar uma volta, de TAXI, pois o bus não vai lá.
Algume pensa nestas pessoas…
É mais fácil impedir o acesso principal que ir buscar e apontar, desde DENTRO, os fura greve. Quem ta em greve DEVERIA estar de greve 100%, como o senhor afirma estar.
A greve é midiatica, para fora, nem SEDUFSM, nem este tal de CGL, pensam em analisar se os grevistas estao sendo coerentes.
Incomodam-se com a opinião anonima, direito meu, por que? Por que incomoda? Haveria um fundo de verdade? Ou os doutores da UFSm sao intocáveis, nao aceitam que uma trabalhador, que paga impostos, nao pode dar sua opinião?
Quando a greve da federal afeta o ir e vir de pacientes e parentes no principal acesso, sim que podemos opinar. E comentar de que se ve greve para midia, mas nao se ve ação interna. A UFSM segue funcionando, tem gente dando aula, tem grevista que dizem que seguem dano aula e orientando.
Desafio> alguem AFIRMA que todos grevistas estão sendo 100% grevistas? Caberia ao comenado de greve pedir coerencia a estes. Se todos são como sr, Figueiró, recolho-me a minha insignificancia…
Não costumo buscar o diálogo com quem se esconde por trás de um pseudônimo para escrever bobagens de forma irresponsável e descontextualizada. De qualquer forma, como docente em greve, membro do Comando Local de Greve dos docentes (embora não seja diretor)e participante da atividade que gerou esta matéria, me sinto na responsabilidade de esclarecer ao tão despreparado comentarista, e tentarei fazê-lo por tópicos, para ser pedagógico e permitir meu interlocutor compreenda um pouco melhor o movimento de greve:
1) A greve da categoria pressupõe a paralisação das atividades de ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão, mantendo-se apenas as atividades que são consideradas improrrogáveis e essenciais (e que não se referem apenas ao hospital, como interpreta meu desavisado interlocutor). Justamente para isso existe uma comissão de ética dentro dos Comandos Locais de Greve, para discutir que atividades são consideradas essenciais ou não. De minha parte, estão paradas as aulas de graduação e pós-graduação, as atividades de extensão e a orientação de pesquisa. Obviamente que as realidades são muito diversas e que é impossível ao CLG, muito mais ainda à diretoria da SEDUFSM, ficar controlando as opções e atitudes individuais de cada um dos mais de 1.700 docentes, mas temos feito um debate sistemático nos diferentes centros de ensino, chamando todos os colegas ao movimento e orientando para que parem com suas atividades. Portanto, é completamente improcedente a idéia de que não estamos nos preocupando com o interior da universidade.
2) Se este anônimo denuncista quer colocar em questão a postura de qualquer docente (seja do Comando, da Diretoria ou da base da categoria) frente à greve, que saia do anonimato e apresente suas provas para que o Comando Local de Greve possa se posicionar frente à questão.
3) Nenhuma pessoa, seja da comunidade universitária ou não, foi impedida de acessar o campus na manhã de ontem. O que houve foi o impedimento de um dos quatro acessos existentes, e não com o objetivo de gerar tumulto (que de fato não houve), mas apenas para mostrar ao público interno e externo à UFSM que a greve existe, que a luta envolve a defesa do interesse de toda a comunidade e que as atividades da universidade não seguem com toda a normalidade que a gestão da UFSM tenta demonstrar.
4) Nossa greve não é contra ninguém, muito menos contra a sociedade santamariense. Nossa greve é em defesa de condições dignas de trabalho, o que envolve, especialmente, um plano de carreira adequado que não precise levar algumas pessoas a buscarem nas “boquinhas” a que se refere meu interlocutor, uma saída financeira para salários defasados. Não podemos aceitar que o governo gaste a metade de toda a riqueza nacional (49% do PIB) para pagamento da dívida e menos de 10% para todo investimento em saúde e educação do país. Por isso buscamos a adesão e a solidariedade de todos, porque esta é uma luta nacional de toda a sociedade. Não queremos chegar no ponto de perda do espaço público em que o Chile e a Argentina chegaram, por exemplo. Diante disso, temos convidado a todos (inclusive ao meu interlocutor) para se somarem em uma agenda positiva de luta e mobilização, ao invés de gastar tempo em denuncismos vazios que não agregam e não constróem.
No anonimato, o papel (ainda que virual) aceita tudo.
Em breve lista de “grevistas” que seguem orientando, participando de bancas,…
porque a greve é seletivs, mexe apenas no ENSINO de graduação. As pós seguem a mil com aulas dadas pelos GREVISTAS!
Reflitam sobre isto! Sedufsm qual a vossa opinião sobre isto?
Tem diretor do SEDUFSM que abandonou a pesquisa?
Eu só estou perguntando. Quem sabe seria bom assumir a seletividade da greve, de ser apenas para educação da GRADUAÇÃO! QUE PÓS E PESQUISA SEGUEM…seria menos hipócrita, pois achamos que tem diretor do SEDUFSM que foge da greve para orientar e até participar de banca em outros estados, com diária e permissão de viagem… será?
Seria bem legal nos desmentir, são boatos que se ouve… queo ver afirmar que são infundados.
Qual o consumo de eletricidade durante a greve?
Diminui em quanto?
Deveriam manter serviços mínimos, o Hospital e nada mais.
Fosse eu o reitor, pedia papel do sindicato se dizendo em greve e fechava as portas, desligava a geral, o registro de água e que façam greve, com as consequencias que sejam.
O professor que quiser seguir dando aula e orientando, ganha eletricidade, água e internet, mas só para ele e seus alunos.
Acho que o SEDUFSM deveria EXIGIR de seus filiados grevistas, um termo que estão REALMENTE de greve. Que fecharam a bodega, que não estão fazendo NADA, apenas fechando rua e acessos… Nem defesa de estpagio deveria sair.
Quer aparecer em foto como grevista? Que seja DE VERDADE, senão o movimento não tem credibilidade.
Sem falar nos grevistas que fazem turismo, vistam parentes e amigos.
Exato. Os grevistas se metem com a população, pelo que sabemos não existe um comenado que circule pelo CAMPUS tentando fechar salas de aula, de pesquisa,… os mestrandos seguem firmes, sendo orientados ppor preofessores “grevistas”.
Inclusive tem LIDER de greve que segue orientando. Parou da dar AULA, mas até de banca participa.
Isto é greve, com o campus com ar de trabalho, estacionamentos cheios,…
Perguntem aos lideres da GREVE se eles pararam de verdade! Perguntem se sesu “alunos” não seguem pesquisando…
Param a rua mas não param suas pesquisas.
Interferem no fluxo de pacientes e parentes de um HOSPITAL, mas seus alunos seguem gastando eletricidade, água e internet DENTRO do CAMPUS.
Grevista tinha que desligar a eletricidade das salas sobre sua responsabilidade.
Imagino que gastem atpe PAPEL e IMPRESSORA para fazer folders… devem postar e twitar de dentro do campus usando a rede da UFSM.
Que greve é esta? Com a palavra os sindicatos.
Quero ver se me desmentem sobre isto do uso de recursos durante a greve: água,. eletricidade, internet, papel,… para pesquisa e “extensão”.
Jaci & Cia.
Eu não entendo esta GREVE. Lá dentro do campus segue aula, pesquisa, as pós não param…
Que greve é esta?
Tem grevista que continua ORIENTANDO seus alunos. Para a EDUCAÇÂO mas segue com pesquisa, extensão e boquinhas, usando salas, energia e água para seus trabalhos.
A greve deveria desligar a CHAVE GERAL de eletricidade dos prédios, desligar o ar condicionado dos colegas e não tumultuar a rua, o ir e vir de gente, de pessoas doentes ou que querem visitar os parentes no HUSM.
Tinham que primeiro se ver com seus colegas, mas não, mexem com o publico.
Enquanto uns fechavam o campus outros enttravam pelos lados, ligavam ar condiconado, internet e seguiam seus trabalhos.
Antes de sair para Roraima, o comenao de greve tinha que analisar o INTERIOR da UFSM.
Colaboração de amigo do Jaci. Não faz parte do grupo Jaci & Cia.