POR QUÊ? Santa Maria é a expressão que está em quatro das cinco chapas que concorrem à Prefeitura
Concluído o processo de regularização de alianças e candidatos que concorrem em outubro, já são conhecidas as alcunhas pelas quais serão conhecidas as coligações majoritárias. E aí se nota uma interessante ou, no mínimo curiosa coincidência.
Sim, apenas uma das chapas concorrentes, a que uniu PSTU e PCB, com Jeferson Cavalheiro e José Luiz Moura Filho, não tem “Santa Maria” no nome. É a “Frente de Esquerda”, simplesmente. Todas as demais homenageiam, na nomenclatura, a boca do monte.
Pode não dar samba, e até não deverá dar, pela pouca representatividade eleitoral e quantidade de militantes e condições insuficientes para bancar campanha massiva, mas o fato é que o PSOL (com Tiago Aires e Márcio Fuchs) conseguiu um nome que beira (perdão analistas de arte) o lúdico: “Santa Maria sem Catracas”.
Os outros, que compõem as alianças ditas competitivas do pleito, todos também têm “Santa Maria” no nome. Sem laivos extraordinários de ineditismo e criatividade, mas certamente em acordo com a proposta de marketing eleitoral que será conhecida ao longo da campanha.
Por ordem de apresentação à Justiça, elas são a “Para cuidar bem de Santa Maria”, dos petistas Helen Cabral e Valdir Oliveira; a “Avança Santa Maria”, dos tucanos Jorge Pozzobom e Alexandre Lima”, e a “Santa Maria no Ritmo do Progresso”, da dobradinha peemedebista-pepista Cezar Schirmer e José Farret.
O editor convida os especialistas na área, e eles existem, sim, para explicar as razões que levaram, coincidentemente, quatro de cinco chapas a se utilizar do nome da cidade para batizar suas chapas. Alguma razão objetiva há de ter. E, com certeza, no andar da carreta a população entenderá. Ou não.
Olha, eu acho que aparece o nome de Santa Maria simplesmente porque não são candidatos de São Sepé, nem de Santiago, nem de São Pedro….