Depois de dois meses, desde o início do processo, ao qual o cara teve amplo direito de defesa, encerra no plenário do Senado daqui a pouco, às 10 da manhã, o procedimento que pode (deve?) levar à cassação do senador Demóstenes Torres.
Eleito pelo DEM de Goiás, arauto da ética (até que se descobriu suas ligações com o notório Carlinhos Cachoeira, com quem “editou” várias reportagens da ex-revista Veja), era cotado até para concorrer à Presidência da República. Agora, seu mandato está por 41 votos. Essa é a quantidade necessária para que seja defenestrado do Senado. A quase totalidade dos analistas entende que, não obstante o voto secreto, a sorte dele está selada.
Aliás, uma curiosidade, trazida pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, é bastante apropriada para o momento. Em ocasião anterior, quando ainda era considerado um bastião da moralidade, Demóstenes… Bem, leia você mesmo, a seguir:
“Ao julgar Renan, Demóstenes abriu voto secreto
Uma decisão tomada pelo ministro Celso de Mello, do STF, inaugurou no Senado uma polêmica sobre a sessão de julgamento de Demóstenes Torres, marcada para esta quarta-feira (11). No despacho, o ministro negou um pedido do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que queria tornar público o seu voto.
O advogado de Demóstenes, Antonio Carlos de Almeida ‘Kakay’ Castro, saboreou a decisão: “A Constituição é expressa nesse ponto. O voto é secreto. Agora, o ministro Celso de Mello evidencia ainda mais a questão ao reforçar que, para o Supremo, o voto é secreto. Portanto, não há dúvida.”
O debate tem um quê de hipocrisia. Em 5 de dezembro de 2007, foi a voto no plenário do Senado um pedido de cassação do mandato de Renan Calheiros. Nesse dia, Demóstenes subiu à tribuna e fez questão de abrir o seu voto. Era o segundo julgamento de Renan. E Demóstenes despejou seu veredicto sobre o microfone:..”
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Sim; foi “enforcado”;…agora tb deverão subir ao “cadafalso” os quadrilheiros do “Mensalão”;…espero que também sejam “enforcados”, hehehehehehe…