12 SUSPEITOS. Vereador candidato à reeleição teria distribuído ilegalmente vacinas contra a “Gripe A”
A informação original é do Diário de Santa Maria. Foi divulgada ontem à noite, na versão online do jornal do grupo RBS. E, quem sabe por conta do horário (já era perto das 21 h), não foi incluída na versão impressa, que está circulando desde as primeiras horas desta quarta-feira.
O fato é que há uma investigação, segundo a notícia, em torno de um vereador (candidato à reeleição) que teria distribuído vacinas contra a Gripe A na região sul da cidade. Como o nome do investigado não é citado pelo jornal, como também não é pelo Ministério Público, é lícito imaginar que, em tese, ou ao menos no imaginário do cidadão, há 12 suspeitos – exatamente o número de edis candidatos à reeleição. Dos outros dois, um não concorre, e outra concorre a prefeita.
Enquanto não vier tudo a público, é o que se pode supor. Ou não? Ah, e crime haveria também para quem facilitou as vacinas ao parlamentar, se o caso for comprovado. Portanto, no mínimo dois nomes estão à espera de divulgação. Inclusive para inocentá-los, se for o caso. Mais detalhes? A seguir:
“Ministério Público investiga candidato à reeleição, em Santa Maria…
…O Ministério Público (MP) de Santa Maria está investigando uma denúncia de que um vereador candidato à reeleição teria feito a distribuição de vacinas contra a gripe A para moradores da região Sul da cidade.
Conforme o promotor de Justiça que está analisando o caso, Fernando Barros, cerca de 40 doses teriam sido aplicadas no início de agosto, na parte da noite, em data que não foi informada de forma precisa ao MP.
Ainda segundo o promotor, o denunciante esteve duas vezes ao MP. Na primeira vez teria informado o nome de um representante do legislativo,, porém, na segunda, teria dito que havia se enganado quanto a pessoa, citando o nome de outro parlamentar...”
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Não é novidade. Eu só não denunciei um outro candidato ao MP por compra de votos pelo fato de haver apenas uma testemunha. Aí ficaria a palavra do candidato contra o “alvo” da compra de voto. Mas o fato é que o candidato visitou um culto evangélico, e, encerrado o mesmo deu carona a um eleitor para a casa do mesmo. Ao chegar no casebre, ofereceu dinheiro com o pedido que era para votar nele e ainda conseguir alguns votos. Pois é. O eleitor, inocente, não sabia que o que acabara de ocorrer era um crime e me contou “como é bom aquele candidato”. Expliquei que era “mau” e não “bom”.