Como este editor não cansa de escrever: congressistas se acocoraram e não vão chamar, “por enquanto”, dirigentes da Editora Abril, que publica a Veja, nem o editor da ex-revista em Brasília, Policarpo Júnior. Lembram, ao sítio, a história aquela do escorpião e da formiguinha (os bichos podem até ser diferentes, mas a moral da história – e o seu final – é a mesma). Serão picados, do mesmo jeito, protegendo ou não os notórios comparsas graúdos do bicheiro Carlinhos Cachoeira –- que era, na prática, editor da ex-revista.
Descartada a convocação, e o por enquanto vai virar nunca, qual a novidade? Saber de onde vem a maior quantidade de protetores do improtegível? E aí, bem, surge até uma história interessante: Policarpo depor agora é “atentado à liberdade de imprensa”, como se jornalista não pudesse ser criminoso. Mas depor antes, noutra CPI, no Rio de Janeiro, podia. Cruz, credo. Ah, mas de onde vem a maior quota protecionista? Quem conta é o repórter Vinícius Mansur, da Agência Carta Maior. Acompanhe:
“CPMI do Cachoeira: convocação de Policarpo gera polêmica e decisão é adiada
Após a divulgação pela revista Carta Capital, no último final de semana, do estudo encomendado pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR) destrinchando as ligações do editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e a organização criminosa do bicheiro Carlos Cachoeira, era esperada para esta terça-feira (14) a votação da convocação do jornalista para depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o esquema.
Entretanto, a decisão foi adiada por falta de maioria pró-convocação. “O PMDB ainda não apoia”, afirmou a assessoria de um parlamentar.
Para que um requerimento seja aprovado é necessária a maioria simples do plenário, o que significa o apoio de 17 dos 32 parlamentares com direito a voto em uma sessão completa da CPMI. PT, PCdoB, PSB e PTB já fecharam apoio à questão, entretanto somam 11 votos.
Apesar de não ser levada a votação, a convocação de Policarpo Júnior foi alvo de acalorado debate assim que o momento de deliberação da sessão da CPMI foi concluído. O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP), relembrou que o jornalista utilizou o esquema de Cachoeira para obter imagens internas do hotel Naoum, para tentar levantar ligações do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) e para se infiltrar em reuniões, ultrapassando a relação jornalista-fonte.
“Tenho fé que essa CPI vai convocá-lo e que ele possa explicar qual a relação que ele tem com o crime organizado. Tivemos coragem de convocar senadores, governadores, inclusive, agora, deputados. Espero que nós não tenhamos medo de convocar um pseudo-jornalista”, disse, para em seguida defender também que outros jornalistas citados pela Polícia Federal também sejam convocados…”
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