
Por Maiquel Rosauro
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, agora está oficialmente filiado ao PSD. A ficha de inscrição na nova sigla foi assinada na tarde desta sexta-feira (9), em São Paulo, um dia após o político anunciar sua saída do PSDB, legenda que integrou durante 24 anos.
À noite, no X, Leite explicou as razões que o fizeram escolher pelo partido liderado por Gilberto Kassab. O ex-tucano não escondeu seu sonho de ser candidato a presidente da República.
“Não estou entrando no PSD apenas para disputar uma eleição. Estou entrando para ajudar a construir um caminho duradouro, que supere a polarização e coloque o país no rumo certo. Se for da vontade do partido e da sociedade, estou disposto a liderar esse projeto. Mas minha maior motivação não é simplesmente a de ser candidato, é ver o Brasil voltar a se entender e a avançar”, disse Leite.
Abaixo, confira a íntegra da publicação:
A partir de hoje, sou filiado ao PSD!
Dou esse passo com serenidade, confiança e muita disposição para seguir contribuindo com o Rio Grande do Sul e com o Brasil. A política precisa voltar a ser ponte, e não muro. Voltar a unir, e não a dividir.
Acredito em um projeto de país que olhe para o futuro com responsabilidade e equilíbrio. Um Brasil que enfrente seus problemas com coragem, reformas e diálogo. E vejo no PSD um espaço onde esse projeto pode crescer com força e maturidade.
Não estou entrando no PSD apenas para disputar uma eleição. Estou entrando para ajudar a construir um caminho duradouro, que supere a polarização e coloque o país no rumo certo.
Se for da vontade do partido e da sociedade, estou disposto a liderar esse projeto. Mas minha maior motivação não é simplesmente a de ser candidato, é ver o Brasil voltar a se entender e a avançar.
Chega de brigar com as pessoas. Vamos brigar com os problemas reais do país:
Com a inflação.
Com a criminalidade.
Com o desemprego.
Com a desigualdade.
E com a desesperança.
Tenho orgulho da trajetória que construí no Rio Grande do Sul. Reorganizamos o Estado, recuperamos a capacidade de investir e avançamos mesmo enfrentando crises históricas. Com diálogo. Com respeito. Com política de verdade.
O Brasil vai precisar de política, e não de antipolítica, para enfrentar os ajustes duros que virão. Vai precisar de convergência, e não de mais ruptura. Vai precisar de coragem e responsabilidade.
É com esse espírito que chego ao PSD. Para somar. Para servir. E para ajudar a construir, com muitos, um Brasil melhor.
Os ajustes vão ser duro , mas sempre em cima da classe trabalhadora. PSDB já acabou, basta olhar São Paulo e Kassab é do centrão. Não conte com os votos dos gaúchos, principalmente do funcionários públicos da educação e do Estado. Vai mais privatizações e arrocho salarial.
Barco afunda e as ratazanas pulam fora.