EducaçãoTrabalhoUFSM

DIA ‘D’ NA UFSM. Conselho decide sobre calendário escolar. Docentes e técnicos mantêm-se em greve

Assembleia docente: 56 votos pela manutenção da greve, contra nove contra. Uma abstenção

Com uma vigília dos militantes grevistas, sejam eles técnico-administrativos ou docentes, acontece daqui a pouco, às 8 e meia da manhã, reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM. Os conselheiros, que contam com representação dos segmentos, da administração da Universidade e da comunidade, vão tratar especificamente da questão do calendário escolar – já adiado em uma semana por decisão da reitoria, “ad referendun” do CEPE.

É o chamado Dia D, pois os grevistas não aceitam que o segundo semestre letivo comece antes do final da greve. E daí? Daí que vai-se saber disso até o final da manhã, início da tarde desta sexta (inclusive com MANIFESTAÇÃO pública dos grevistas), com desdobramentos igualmente imprevisíveis. Exceto, talvez, a continuidade da paralisação.

Essa foi a decisão tomada, aliás, pelos docentes, em assembleia na tarde passada, no campus. Foram 56 votos favoráveis à manutenção do movimento. Nove contrários. Uma abstenção também se registrou. Mais? Acompanhe o relato (texto e foto) de Fritz R. Nunes, da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. A seguir:

Professor mantém greve e quer maior pressão ao governo

… Em assembleia realizada na tarde desta quinta, 9, no auditório Pércio Reis (CT), os docentes da UFSM mantiveram a greve, que em nível nacional se aproxima de 90 dias, e ainda aprovaram a organização de ações de maior contundência para pressionar governo a reabrir negociações tanto com o ANDES-SN quanto com o Sinasefe, que representa docentes e servidores administrativos de colégios técnicos e institutos federais. Dentre as sugestões de atividades para pressionar o governo estão a realização de um acampamento na capital federal, em frente aos ministérios envolvidos com as universidades, e também maior interlocução com deputados e senadores. Na plenária desta tarde estiveram presentes 70 professores, sendo que a ratificação da greve se deu com 56 votos a favor, 9 contrários e uma abstenção.

Para o professor Adriano Figueiró, membro do Comando de Greve local, conselheiro da SEDUFSM, e que durante toda a semana passada esteve em Brasília fazendo parte do Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN, está sendo feito um trabalho intenso na construção de uma contraproposta ao governo. “Todas as energias estão voltadas para isso, no entanto, só se poderá apresentar essa contraposição se houver abertura de negociação”, frisou.

Conforme Figueiró, um dirigente da central sindical CSP-Conlutas está ajudando na negociação com o secretário do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para a reabertura do diálogo. Essa reabertura estaria próxima, mas segundo Mendonça, dependeria de autorização dos escalões…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

3 Comentários

  1. Uma pergunta:
    um professor para viajar precisa de AFASTAMENTO, estando em greve é lógico que não pede. A pergunta:
    caso ele se acidente, se machuque nesta viagem de greve, como ficam seus direitos? Afinal não está viajando a trabalho oficial e não tem afastamento.
    O mesmo vale para funcionários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo