Como acreditar, nesta altura do campeonato, numa CPI que tinha tudo para esclarecer os podres de uma publicação que, outrora, foi a revista de maior credibilidade no País e que, hoje, é apenas um rebotalho em conluio com bandidos.
Era o que poderia ser. Como Porcina, ela foi. Sem nunca ter sido. Assim, esparrama-se, dolentemente, para um final desmoralizado a chamada CPI do Cachoeira, que protege em nome da “liberdade de expressão” – como se essa existisse para acoitar bandoleiros – uma empresa de comunicação que, a cada dia, se deteriora mais eticamente.
Feito o intróito, vamos ao que os congressistas que compõem a Comissão apresentam nesta semana, no relato produzido e distribuído pela Agência Câmara de Notícias. A seguir:
“CPMI do Cachoeira ouve quatro depoentes na próxima semana…
…A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados deve ouvir na próxima semana quatro depoentes. Entre eles estão os dois procuradores responsáveis pelas investigações decorrentes das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.
Os procuradores Daniel Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira já haviam sido chamados pela CPMI no início dos trabalhos, em maio. Seus depoimentos, no entanto, foram adiados porque falar à CPMI antes da audiência na Justiça poderia fazer com que eles fossem impedidos de prosseguir atuando no caso. Ainda não foi decidido se os depoimentos dos procuradores serão secretos.
O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que a decisão será tomada pelos integrantes da comissão. “Há parlamentares que entendem que esse tipo de depoimento, pela delicadeza e menções a determinados fatos que incidem no processo judicial, e serão determinantes para uma sentença, podem e devem ser colhidos em regime de sigilo. Se assim for necessário, haveremos de fazê-lo”, garantiu…”
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