Foi um dia, digamos, intenso, o dos grevistas da UFSM, incluídos docentes e técnico-administrativos. E também o dos servidores do Instituto Federal Farroupilha. Afinal, como as lideranças do movimento preconizam, desde 10 dias atrás, a hora é de “radicalizar”.
Uma prova foi dada na manhã passada, quando trancaram a Faixa Nova para Camobi, junto à reitoria do IFF, com a participação dos comandos grevistas da Seção Sindical dos Docentes (AQUI) e da Assufsm (AQUI). Mais tarde, representantes dos grevistas foram conversar com o reitor da UFSM, Felipe Müller – que os recebeu, junto com o vice-reitor, Dalvan Reinert.
No âmbito local, os dirigentes sindicais querem o reconhecimento oficial da existência da paralisação. E também que seja aceito o documento elaborado no início da semana, que pretende não seja reaberto o ano letivo antes de resolver as pendências do primeiro semestre. Isso deverá ser avaliado na sexta-feira, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM – que, aliás, é só quem pode decidir isso.
Nesta quinta, de todo modo, especificamente os professores têm assembleia. Vão definir, a partir das 2 da tarde, no auditório Pércio Reis, no campus, o que fazer, a partir do momento em que o governo federal deu por encerrada a negociação com a categoria, após ter feito a segunda (e recusada) proposta salarial. A tendência é a manutenção da greve.
Sobre o papo com o reitor, especificamente, acompanhe o material produzido pela assessoria de imprensa da Associação dos Servidores Técnico-Administrativos (Assufsm). A seguir:
“Comandos Locais de Greve reúnem-se com Reitor na UFSM após ato
No final da manhã desta quarta-feira (8), representantes do Comando Local de Greve (CLG) de técnico-administrativos em educação (TAEs), de docentes e de estudantes, além do CLG dos trabalhadores do IFET Farroupilha, participaram de uma reunião com o Reitor da UFSM, Felipe Müller, e com o Vice-Reitor, Dalvan Reinert.
A reunião ocorreu após ato de trancamento da RST-287, a Faixa Nova, onde fica localizada a Reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET) Farroupilha, cuja entrada também foi trancada. De lá, o ato rumou para a frente da reitoria da UFSM. Em ambas as instituições, os manifestantes solicitaram ao Reitor o reconhecimento oficial da legitimidade da greve que continua em todas as categorias, apesar da propaganda oficial do governo em contrário. No caso da UFSM, entrou na pauta da discussão também a questão do calendário acadêmico e da reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Durante a reunião, representantes do CLG docente afirmaram que a mobilização segue – agora, no caso dos docentes, pela reabertura das negociações – e que a reitoria não pode reproduzir o discurso do governo de que a greve acabou, sendo que apenas um dos sindicatos docentes – a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) – aceitou a proposta apresentada pelo governo, e mesmo neste caso, parte das bases seguiram no movimento…”
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Que beleza! Brincar com o direito de ir e vir do CONTRIBUINTE.
Gostei do comentário de pessoa em outra postagem:
o semestre terminou para a maioria dos alunos ou seja, alguns funcionários não fazem falta ou o semestre que acabou não teve qualidade…
E agora? O que aconteceu?
Caso alguem fale que não teve qualidade, teria que denunciar.
Caso diga que os funcionários não fizeram falta, porque aumentar quem não fez ou faz falta?
Eu quero ler as opiniões, para montar a minha…