Não se sabe, ainda, que rumo tomará o movimento grevista dos docentes federais – independente do que tenha acontecido na reunião desta noite, no Ministério do Planejamento. Os detalhes o sítio desconhece, até este momento, exceto pela existência de uma VIGÍLIA no campus da UFSM, com todos os segmentos paralisados. Em Brasília, o Comando Nacional de Greve dos docentes informaria ao governo a recusa da segunda proposta, feita na semana passada.
Mas há questões bem objetivas, independente da continuidade ou não do movimento paredista. Uma delas, talvez a principal, pois afeta milhares de estudantes e seu entorno, é o calendário escolar. Especificamente na UFSM, uma reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão trata do assunto nesta sexta.
Se sabe que a reitoria propôs um adiamento de pelo menos uma semana, como você já leu AQUI. Mas há dúvidas, por parte dos líderes grevistas. E foi exatamente este o tema de encontro havido na manhã passada, em reunião no campus. Os detalhes chegam através do relato e da foto, ambos de Rafael Balbueno, da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. Ah, a foto da vigília é de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Grevistas e CEPE discutem calendário acadêmico…
…Reunidos na manhã dessa quarta-feira, 1, no auditório Pércio Reis (Centro de Tecnologia – CT), membros do Comando Local de Greve (CLG) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFSM discutiram o adiamento do calendário acadêmico, além de questões referentes ao início do segundo semestre letivo de 2012 e a greve. Ao que tudo indica, embora a decisão só seja tomada definitivamente em reunião do conselho na sexta-feira, 3, as atividades devem realmente ser suspensas. Os detalhes dessa suspensão, contudo, ainda geram dúvidas em toda a comunidade acadêmica.
Um dos pontos bastante abordados na reunião, por exemplo, foi a possibilidade de dois calendários acadêmicos em vigor paralelamente. Dessa forma, um deles recuperaria as disciplinas não finalizadas no primeiro semestre e outro daria sequência às atividades que não foram paralisadas. Segundo apontaram alguns docentes, a possibilidade de que se coloque essa proposta para avaliação do CEPE aumentou após a divulgação de nota oficial da reitoria na última terça, 31, cujo conteúdo permite tal interpretação. Conforme consta na nota: “As propostas apontam para a manutenção em aberto do primeiro semestre deste ano, a recuperação das aulas ao longo do segundo semestre e o adiamento do início do segundo semestre em pelo menos uma semana”.
Presente à reunião, o pró-reitor de Graduação, professor Orlando Fonseca, negou essa possibilidade, ressaltando que o ideal seria a suspensão do segundo semestre enquanto as aulas do primeiro são recuperadas. “Evidentemente que não há possibilidade hoje de que o primeiro semestre seja estendido tendo iniciado o segundo. Outra coisa é adiar e ir adiando até o final da greve. Isso é inquestionável. Com a permanência da greve (o semestre) não se vai iniciar. Se retomar a questão do calendário, e a possibilidade que está sendo apresentada é de que haja a discussão de como recuperar o segundo semestre”, declarou Fonseca…”
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Você acha que o adiamento será somente de uma semana?