EconomiaInternetMídiaNegócios

BOA NOTÍCIA. Mídia grandona, pra lá de preocupada, elege vilã. Sim, a internet – que avança na publicidade

Creia, essa é uma boa notícia. E não apenas para quem faz da internet um negócio – como esse sítio nunca deixou de observar ser um de seus objetivos. Mas também para quem quer alguma coisa a mais que aquele prato requentado, e invariavelmente maquiado, quando não distorcido, apresentado pelos grandões da mídia.

Mas ia tudo muito bem. Os graúdos faziam de conta. Davam uma de “nem te ligo”. Até que, enfim, seus calos foram de fato pisados: a perda de publicidade para um novo meio, muuuito mais democrático. E, pior, barato. Quem reflete sobre isso, com bastante qualidade (na opinião do editor) é o publicitário (sim, não é um jornalista, o que poderia parecer suspeito) Fernando Frajola, que tem sua base em Brasília, em texto originalmente publicado no portal de Luis Nassif. A seguir:

 “Audiência e faturamento da grande mídia: a vilã internet

Uma jornalista me perguntou no twitter a relação entre audiência e faturamento dos grandes veículos de comunicação. A chamada “velha mídia” trabalha com informações sobre número de ouvintes/telespectadores/leitores para calcular o custo das inserções. No caso de rádios ou tvs, a referência é o Ibope. Nos impressos, a tiragem, para os quais existem institutos que verificam a circulação (IVC, por exemplo).

O problema é que o cliente paga por uma “expectativa de audiência futura”, com base em informações do que o veículo obteve anteriormente. As emissoras de tv aberta perderam audiência nos últimos anos, principalmente para a internet. A Globo perdeu “um SBT inteiro” nos últimos 3 anos.

Assim, o chamado “custo por mil” (telespectadores, ouvintes ou leitores) encarece, dando menor retorno aos anunciantes. Assim, se uma inserção de 30 segundos no Jornal Nacional, para exibição em todo o país custa R$ 507 mil (isso, uma única inserção de 30 segundinhos, sim) é porque ele alcançando 40% de audiência, significaria atingir 80 milhões de pessoas, o que daria um custo de apenas R$ 6,34 a cada mil telespectadores ( o chamado “custo por mil”).

Se a audiência numa determinada semana cai para 30% (sei lá, estava muito quente e todos foram tomar cerveja na hora do JN), perderam-se 20 milhões de telespectadores, e o custo por mil subirá para R$ 8,45. Neste caso, o anunciante não será ressarcido, porque a tabela de preços do veículo leva em consideração “a média” que ele costuma obter, segundo o Ibope. Ele pagará os mesmos R$ 507 mil pela inserção.

Parece meio antigo isso, né? As regras da “velha mídia” remontam ao início da TV no Brasil, a partir dos anos 50 do século passado. Com a Internet isso é diferente. O anunciante de um portal ou blog paga “por quantidade de acessos ou visualizações”. Assim, cada portal cobra um determinado valor por cada “milhão de prints”.

Se pegarmos os mesmos R$ 507 mil do JN e colocarmos em um grande portal para comprar um milhão de prints, estaremos tendo um “custo por mil” muito mais elevado (R$ 507,00). O que pode fazer esta conta valer a pena? A qualificação do público (formador de opinião); sua segmentação geográfica; a atitude “ativa” do público em “clicar”…etc, etc…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo