O editor confessa: leu pelo menos três reportagens (elas estão aí embaixo, disponíveis aos leitores, com os devidos links) a respeito do movimento paredista dos docentes das instituições federais de ensino superior – mas não se considera em condições de responder satisfatoriamente à pergunta aposta no título desta nota.
Segundo a Agência Brasil, em material que tem como fontes o Ministério da Educação e o Andes, sindicato nacional da maior parte dos professores, são “apenas 14 instituições totalmente paralisadas”. E cita, entre elas, a Universidade Federal de Santa Maria. O que não é verdade, na medida em que, na “pior das hipóteses”, a pós-graduação e o ensino a distância já estão oficialmente em aulas.
Por outro lado, com todo o respeito a quem elaborou o mapa do Andes, há possibilidade de várias intepretações. Inclusive a do próprio Sindicato, que aponta, com base em assembleias realizadas semana passada, informa a matéria da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, “o
resultado da votação dos representantes das seções sindicais correspondeu a 17 votos pela
continuidade da greve e 13 votos pela suspensão unificada da greve.”
E agora? Bueno, o editor tem apenas, pra não dizer que está completamente confuso (o que é um problema dele, claro), condições de afirmar duas coisas. Uma é que haverá Assembleia na UFSM na quinta-feira, convocada pela Sedufsm e que vai avaliar o “indicativo de fim de greve” para o próximo dia 17. Outra é que o Andes decidiu “manter a greve”, não obstante os números. Aliás, essa é a interpretação, também, dos editores da versão online d’O Estado de São Paulo, como você confere a seguir:
“Sindicato decide manter greve nas federais
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) anunciou neste domingo, 9, via comunicado, que a greve nas universidades federais do País se mantém. De acordo com a nota, 30 associações sindicais apresentaram os resultados decididos em assembleias: 17 votaram pela manutenção da paralisação e 13 pela sua suspensão.
Uma nova rodada de assembleias gerais deve ocorrer entre os dias 11 e 13 de setembro, quando o sindicato promete a divulgação de uma nova decisão. O Andes é a entidade de maior representatividade na categoria, presente em 51 das 59 universidades federais.
Iniciada há 117 dias, a greve começa a perder força.Segundo o Ministério da Educação (MEC), 17 universidades federais e 5 câmpus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) têm previsão de retorno às aulas nas próximas semanas, a maioria no dia 17. A Universidade Federal do ABC (UFABC) volta hoje, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), depois de amanhã…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
PARA LER A REPORTAGEM “Greve das federais chega a 117 dias com apenas 14 instituições totalmente paralisadas”, CLIQUE AQUI.
PARA CONFERIR O MATERIAL DA ASSESSORIA DE IMPRENSA DA SEDUFSM, CLIQUE AQUI.
PARA CONFERIR O DOCUMENTO DO ANDES, CLIQUE AQUI.
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