ASSEMBLEIA. Pozzobom a favor da inspeção veicular, mas é contra termos propostos no projeto do governo
A proposta de inspeção veicular gestada pelo governo foi tema de discussões, hoje, na comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa. Entre os que se manifestaram esteve o deputado estadual Jorge Pozzobom. Mas, o que ele pensa a respeito? Confira no material produzido por sua assessoria de imprensa. O texto é de Thiago Buzatto. A seguir:
“Pozzobom questiona proposta atual de inspeção veicular
O líder do PSDB na Assembleia Legislativa, Jorge Pozzobom, fez ressalvas ao projeto de Inspeção Veicular que o Governo do Estado pretende implementar no RS durante a Sessão da Comissão de saúde e Meio Ambiente desta quarta-feira (10). Após assistir a fala do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e Acessórios para Veículos no Estado do Rio Grande do Sul (SincoPeças), Gerson Nunes Lopes, o parlamentar concordou que a avaliação nos veículos é importante porque verifica o nível de poluição sonora e de emissão de gases poluentes dos veículos. Contudo, Pozzobom, discorda dos termos como foi proposto pelo Governo do Estado no ano passado.
O deputado lembrou que o projeto enviado ao Legislativo foi retirado por falta de acordo. “O envio do projeto à AL foi um equívoco, primeiro porque veio junto com um pacote econômico para recuperar as contas do Estado. Depois, por causa do valor. Eram R$54,83, que se somaria ao IPVA, mais as taxas que foram aumentadas em 140% por esse Governo”, afirmou.
Pozzobom destacou que o projeto pune as pessoas com carros mais antigos, que em geral são de camadas mais baixas da sociedade. “Além de pagar a inspeção, os proprietários dos veículos reprovados na vistoria ainda vão ter que desembolsar dinheiro para pagar os consertos”, acrescentou.
Para Pozzobom, que viajou a São Paulo para conhecer o sistema de inspeção veicular adotado naquele Estado, o valor é alto e não deve ser cobrado apenas dos usuários. “Os estudos da iniciativa privada dão conta de que a inspeção custaria R$ 28,00, R$ 30,00. Isso para a iniciativa privada, que visa lucro. Então o Governo, que não visa lucro, não pode cobrar os R$ 58,00 que são cobrado hoje em São Paulo. E dizer que a responsabilidade da poluição é só do usuário não é verdade, é também dos fabricantes, que recebem incentivos do Governo”, completou.”
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