Como o sítio ANTECIPOU na tarde passada, já são 4.848 unidades “zero quilômetro” emplacadas em Santa Maria, entre janeiro e setembro, conforme dados oficiais do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores”. Isso significa 15,5% mais do que o total de carros (entre automóveis e comerciais leves) emplacados em idêntico período do ano passado. Em 2011, nesse mesmo espaço de tempo, foram 4.198.
É verdade que setembro não foi igual a agosto. Então, as concessionárias locais despejaram na cidade um número histórico de veículos “zero”: 803. No mês passado, o número caiu para 502. É, na avaliação deste editor, uma espécie de ressaca. Afinal, não se sabia que seria, como foi, prorrogada a redução do IPI, o que tende a se refletir, de novo, agora em outubro. Mesmo assim, a quantidade é bastante semelhante à verificada em setembro de 2011, quando foram emplacadas 509 unidades.
E agora? Ora, está cada vez mais claro que se chegará a dezembro com bem mais de 6 mil carros comercializados/emplacados em Santa Maria. Isso sem contar as motocicletas. Quer dizer, um desafio e tanto para os gestores públicos. É verdade que está em elaboração o Plano de Mobilidade Urbana, contratado com recursos do Banco Mundial e elaborado por empresa de capital espanhol.
Mas, e isso precisa ficar muito claro, o PMU vai fixar diretrizes e propor medidas necessárias para melhorar a situação. Mas não produzirá dinheiro. E é só com troco, muito troco, que se poderá tocar as obras absolutamente indispensáveis para Santa Maria.
Será preciso mais que boa vontade. Uma dose de ousadia, inclusive na busca de recursos, é fundamental – na medida em que a única coisa que não pode é inibir o mercado que gera tributos, riqueza e renda para a comunidade.
Nos gráficos que ilustram essa nota você confere os números acumulados, entre janeiro e setembro, e também o relativo exclusivamente ao mês passado, inclusive com o desempenho de cada marca.
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