2º MANDATO. Se depender do PP, um vereador será secretário. E o provável cargo para Anita Costa Beber
É verdade que o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) tem dito, publicamente, que somente vai definir o secretariado depois de enviar (e ver aprovada) a reforma administrativa à Câmara de Vereadores. O que deve acontecer apenas em janeiro, para desespero de muitos pretendentes a estar no primeiro, segundo ou até terceiro escalões do governo, em seu novo período.
Mas seria uma estupidez imaginar que, não obstante o calendário, o comandante do Executivo (e seu vice, José Farret, do PP) não esteja conversando com os aliados, visando a formatação do primeiro escalão. Claro que o líder (e talvez o outro) já sabe com quem pretende contar e os que vai descartar, na segunda empreitada. E também recebe, goste ou não, as naturais pressões político/partidárias. Submeter-se já são outros quinhentos.
Dito isto, algumas situações que o editor apurou nos últimos dias e que tendem a acontecer, mesmo que eventualmente o prefeito não confirme de imediato.
1) O Partido Progressista fará chegar ao conhecimento do prefeito o interesse de que pelo menos um de seus edis seja secretário. Ttanto faz se Sandra Rebelato, Paulo Denardin ou Sérgio Cechin – o que Schirmer preferir, segundo sua própria organização de governo. Objetivo: fazer assumir no Legislativo o primeiro suplente, Luiz Gonzaga Trindade.
2) O prefeito gostaria de levar ao governo no mínimo um edil do PMDB. Mas não fará isso, porque prefere que a primeira suplente, Anita Costa Beber, fique fora da Câmara. Não porque desgoste dela, claro, mas porque pretende evitar (até onde estiver seu poder) mais uma sigla com a qual teria que negociar aprovação de projetos.
3) Isso não significa que a liderança maior do PR, que foi considerada importante no projeto de reeleição, ficará a ver navios. É bastante provável que Anita volte a ser o que já foi, nos governos de José Farret. Isto é, subprefeita de Arroio Grande, de onde é oriunda.
4) de todos os candidatos a vereador que não obtiveram sucesso, apenas um tem vaga garantida no secretariado. No caso, o empresário Cezar Gehn, que poderá voltar à secretaria de Desenvolvimento Econômico (ou que nome e atribuições tenha, após a reforma).
5) O grande enrosco da formação do secretariado para o segundo mandato, como o leitor do sítio já leu AQUI, no início deste mês, é mesmo a secretaria de Saúde. Há grande dificuldade de recrutar um nome “do mercado”, por conta do salário que, nesse caso, é considerado baixo. Daí porque, embora Schirmer ainda esteja buscando um nome, não é de duvidar que o escolhido seja alguém já dos quadros da prefeitura. Ou, o que é bastante improvável, seja de novo José Farret. A menos que o prefeito encontre alguém aposentado ou com nenhuma pretensão profissional adicional à que já esteja ocupando hoje.
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