AssembleiaSaúdeTrabalho

“30 HORAS”. Hospitais e enfermeiros se encontram

Na reunião da Frente Parlamentar, na AL, a participação dos hospitais e dos enfermeiros

Uma reunião com a participação de dois dos principais lados de uma mesma moeda: a questão das 30 horas semanais de trabalho para os profissionais de enfermagem – como prevê Projeto em tramitação no Congresso.

Proporcionado pela Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Enfermagem, coordenada pelo deputado Valdeci Oliveira (PT), o encontro de hoje teve representantes dos hospitais filantrópicos e dos trabalhadores. O que aconteceu? Confira no relato da assessoria de imprensa do parlamentar petista. O texto é de Tiago Dias, com foto de Gabriela Freitas. A seguir:

Frente da Enfermagem discute 30 horas com Hospitais Filantrópicos

Depois de mobilizações no interior do Estado e na capital, a Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Enfermagem se reuniu, nesta quinta (8), com representantes dos hospitais filantrópicos do Estado para debater a implantação da jornada de trabalho de 30 Horas semanais. O presidente da Federação das Santas Casas do Estado, Júlio de Matos, fez uma exposição sobre as dificuldades de financiamento das instituições filantrópicas e o alto número de atendimentos que executam. Ele ressaltou que o principal obstáculo para adoção das 30 Horas é a questão financeira, em virtude do crescimento previsto da folha de pagamento em 31,6%, e a falta de pessoal. “Reconhecemos o mérito do projeto, mas temos questões para avaliar e solucionar como a sustentabilidade, o mercado de trabalho e a transição”, comenta Matos.

A diretora do Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul (SERGS), Monica Leyzer, disse que os hospitais filantrópicos estão tendo maior aporte de recursos por parte dos governos, porém o trabalhador não é beneficiado. A presidente da Associação Brasileira de Enfermagem no Estado (ABEN-RS), Terezinha Valduga, afirmou que os profissionais e entidades representativas da categoria são parceiros permanentes da luta pela ampliação dos recursos públicos destinados à saúde. A diretora de Comunicação do SERGS, Claudia da Silva dos Santos, disse que a sobrecarga de trabalho atual provoca estresse e adoecimento de inúmeros profissionais. “Com as 30 Horas a ocorrência de doenças seria amenizada e junto haveria redução de custos por parte dos gestores”, afirmou. Já o presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Ricardo Rivero, considera “preocupante” a carência de profissionais da enfermagem. “É uma consequência direta da baixa remuneração e da alta carga de trabalho”, afirmou.

O coordenador da Frente Parlamentar, Valdeci Oliveira, ressaltou que o principal objetivo da Frente está sendo cumprido, que é o de proporcionar um amplo debate sobre a adoção das 30 horas . “Quando conversamos com as entidades para discutir as 30 horas, estamos chamando a atenção também para outras questões fundamentais, como a saúde do trabalhador, a qualidade no atendimento e a importância do investimento em saúde. Aliás, temos que sempre lembrar que o governo faz investimentos em saúde e não gastos”, destacou.

No final da reunião, Valdeci confirmou que o próximo ato regional de mobilização da Frente Parlamentar está agendado para o próximo dia 23 de novembro, às 9h na Câmara Municipal de Canoas. Além da reunião aberta aos profissionais e a comunidade, ocorrerá uma caminhada de conscientização na cidade.

Estiveram presentes na reunião desta quinta representantes do Sindicato dos Enfermeiros do RS (SERGS), Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), do Conselho Regional de Enfermagem (COREN-RS), do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do RS (Sindisaúde-RS), da Federação dos Empregado em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Feessers), além de profissionais de enfermagem de Canoas e de Porto Alegre.”

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo