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ESTADO. Modelo cívico-militar não é solução, mas escolas que aderirem terão apoio, diz Eduardo Leite

Para o Governador, outras pautas na educação são prioridades do Rio Grande

Eduardo Leite fala que escolas integrais, tecnologia e infraestrutra são as pautas prioritárias (Foto Maurício Tonetto/Palácio Piratini)

Do Site do Correio do Povo / Com informações da Rádio Guaíba

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse nesta quinta-feira em entrevista ao programa Agora, da Rádio Guaíba, que o modelo de escolas cívico-militares não é uma solução educativa no Estado, mas as escolas que avaliarem como positiva a mudança para esse sistema terão apoio. Na análise do chefe do Executivo Estadual, outras pautas, como instituições de ensino em tempo integral, investimentos em tecnologia e infraestrutura, são mais importantes de serem discutidas no momento. 

As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. São diferentes dos colégios militares, mantidos com verbas do Ministério da Defesa ou da Polícia Militar local e com autonomia para montar o currículo e a estrutura pedagógica.

Leite teve uma movimentação diferente do governo federal em relação ao assunto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resolveu encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), uma das prioridades do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão da gestão de Lula, contudo, não significa que o modelo vá ser proibido no Brasil. 

Os caminhos distintos sobre o tema geraram polêmica envolvendo o governador e o ex-deputado federal Jean Wyllys. O ex-parlamentar chegou a afirmar por meio das redes sociais que Leite é “um gay com homofobia internalizada” por decidir manter o modelo cívico-militar no RS. Leite ingressou com representação no Ministério Público, e Wyllys teve de retirar do ar a publicação. 

Para o governador, o debate sobre o modelo tem tido apontamentos ideológicos que ele não concorda. “Atacar as escolas cívico militares com ideologias diferentes não é positivo. Elas integram uma metodologia que pode aplicada em diferentes contextos”, avalia. A implementação do sistema em larga escala, no entanto, não é vista com bons olhos por Leite, levando em consideração o fato de as instituições de ensino deverem ser vistas de forma pluralizada e o limite de efetivo militar no Estado. 

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Um Comentário

  1. Educação precisa de uma reforma urgente. O resto é band-aid. De manha materia na Rede BullShit mostrou que as escolas em tempo integral são para ingles ver em POA. Deve haver, padrao tupiniquim, uma ou duas funcionando ‘bem’ no pais para servirem de ‘laranja de amostra’. As demais na base do que a casa tem para oferecer.

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