EXERCÍCIO. Influência da oposição nacional no âmbito dos municípios cai pela metade nos últimos oito anos
O levantamento é do jornal O Estado de São Paulo. E toma como base as eleições municipais de 2004, 2008 e 2012. Considera, corretamente, como partidos oposicionistas (no plano federal), o PSDB, o DEM e o PPS. São os, desde a primeira hora, adversários diretos do PT de Lula e Dilma e seus aliados.
Aí, descobre-se que, em número de prefeitos, o trio até que não caiu tanto: os oposicionistas passaram de 1.968 prefeitos em 2004 para 1.103 agora, em 2012. Quem mais se desmilinguiu foi o DEM, que em 2004 era PFL. Então, tinha 1.028 cidades sob seu comando. Já agora…
Mas há outras informações interessantes, como se pode inclusive verificar na ilustração que encima esta nota. E que, sobretudo, constam da reportagem de Daniel Bramatti e Amanda Rossi, que você confere a seguir:
“Influência municipal da oposição cai 50%...
… A eleição de 2012 é a segunda consecutiva em que os principais partidos que hoje fazem oposição ao governo federal encolhem nos municípios. Em oito anos, PSDB, DEM e PPS perderam 44% de seus prefeitos e passaram a governar uma fatia do eleitorado 50% menor.
Juntas, essas três legendas elegeram no mês passado prefeitos que governarão 20% do eleitorado a partir de 2013. O PSOL, que não existia em 2004, também é hoje de oposição, mas sua inclusão na conta não altera o resultado – as duas cidades em que venceu comportam apenas 0,2% dos eleitores.
Nas eleições de 2008, PSDB, DEM e PPS conquistaram o direito de governar 28% dos eleitores. Esse índice já era inferior ao obtido em 2004, quando as siglas venceram em cidades que somavam 40% do eleitorado…”
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