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NOVO TEMPO. Arena do Grêmio inaugurada. Mudará até o jeito de ver futebol. Há muitos prós. E contras

Nem todos poderão usufruir disso. É uma das diferenças a ser notadas no país inteiro

O futebol brasileiro, desde a noite deste sábado, tem um dos mais modernos estádios do mundo. Significa um novo tempo para o Grêmio (pelo qual este editor é apaixonado, e não nega), mas também há outras modificações, bastante sensíveis. E não apenas no jeito de se ver futebol.

Haverá uma mudança, e isso será sentido mais fortemente no país inteiro quando outros estádios parecidos (jamais iguais) forem sendo inaugurados, até à Copa do Mundo de 2012. Mudará, inclusive, a relação dos clubes com seus torcedores. Os que têm menos troco, creia, irão assistir aos jogos em casa ou nos botecos, pela televisão. É o lado ruim da coisa.

Quem melhor escreveu a respeito, trazendo o bom, o ruim e todas essas contradições, na opinião do sítio, é o ótimo jornalista Mario Marcos de Souza, um dos mais experientes cronistas esportivos gaúchos. Confira o que ele escreve, no texto publicado originalmente no blogue dele e também pelo jornal eletrônico Sul21. A seguir:

 “Arena marca o início da mudança no velho futebol brasileiro

Não será apenas a inauguração do novo estádio do Grêmio, depois de 58 anos no Olímpico, nem uma simples mudança da Azenha para o bairro Humaitá. A partir deste sábado, o torcedor brasileiro – neste primeiro momento, o do Grêmio – começará a perceber a imensa diferença que sempre o separou do europeu. Vai entender por que jornalistas mais experientes insistiam que o futebol nacional, tantas vezes campeão, só atingiria a maioridade como espetáculo no momento em que passasse a considerar o torcedor, de fato e de direito, como cliente de um espetáculo – com direitos e deveres bem determinados e respeitados. Os clubes nunca ligaram muito para o conforto do torcedor. A Arena será o primeiro, mas em seguida o Brasil terá 12 novos (ou reformados) estádios, mais o futuro Parque Antárctica, do Palmeiras. Todos no padrão Fifa, ambientes que o sempre desrespeitado torcedor brasileiro nunca teve.

A abertura da Arena (com festa e amistoso contra o Hamburgo, às 22h) será seguida pelas inaugurações dos estádios de Fortaleza e de Belo Horizonte, ainda este ano. Na sequência, Maracanã, Brasília, Salvador e Recife, ainda nos primeiros meses do ano. Depois, Manaus, Cuiabá, Curitiba, São Paulo (Itaquerão), Porto Alegre (Beira-Rio) e Natal, além da Arena do Palmeiras. No total, 14 estádios com o padrão daqueles que você costuma ver pela televisão nos campeonatos europeus – e que, nos seus sonhos de torcedor, imaginou se um dia veria por aqui. Pois bem, eles estão chegando. Por necessidades dos clubes ou da organização da Copa, concorde-se ou não com a decisão do Brasil de organizar a competição promovida pela Fifa, o país entra na fase em que terá novos estádios por sequência, com inaugurações em quase todos os meses.

Quando superar as dificuldades de acesso ao Humaitá, neste sábado, entender os caminhos até o estádio e entrar na Arena, o torcedor do Grêmio já perceberá as diferenças. Terá setores bem localizados, 250 banheiros à disposição, bares, corredores amplos e lugar marcado. Basta ir até lá e se acomodar. Dificilmente terá alguém ocupando seu lugar porque a própria organização inibe estas atitudes, mas se houver algum intruso basta chamar um dos funcionários…” 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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