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Saúde. Nem Hospital Regional, nem Sarah. Agora é “Complexo de Reabilitação Física”

Que a rede Sarah não instalaria uma unidade em Santa Maria, a comunidade até já imaginava – apesar das informações desencontradas, mais ao sabor do interesse político de uns e outros do que propriamente respaldadas em fatos concretos. O que passa a preocupar, e é ponto de vista muito pessoal e claudemiriano, é que agora não há garantia nem mesmo do hospital geral. Se bem que isso também pode ser reflexo da reabertura da Casa de Saúde, tendo o Hospital de Caridade como gestor (leia a notícia imediatamente anterior).

 

O fato é que, agora, até mesmo a nomenclatura mudou, e se confirma, nas palavras da secretária estadual substituta da Saúde, Anita Bergmann (como você soube aqui, com primazia, ainda na tarde de ontem). Ela afirmou, em audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, que Santa Maria vai sediar o primeiro “Complexo de Reabilitação Física”. Nada de Sarah, portanto. Mas “nos moldes do Sarah”, disse a autoridade, lembrando também que já estariam em treinamento, no justamente afamado hospital brasiliense, profissionais que vão atuar no CRF.

 

O interessante (ou curioso? Ou desconcertante? Ou…) é que em nenhum momento se falou em Hospital Regional (que seria um hospital geral aos moldes do existente em Caxias do Sul, como tantas vezes se falou, especialmente o secretário estadual (titular) da Saúde, Osmar Terra.

 

Quer dizer, então, que o HR foi para as cucuias? Por favor, pode até ser impertinente, mas é somente uma pergunta. Que ninguém se ofenda. Ah, mas as verbas são as mesmas – coisa de R$ 80 milhões, dos quais R$ 44 milhões e pouco estão incluídos no Plano Plurianual de Investimentos relativo ao período 2008/2011.

 

Com também está confirmado que o Complexo de Reabilitação Física (que é muito bem-vindo, nunca é demais realçar) será instalado no terreno doado pela prefeitura à Ulbra, que o vai repassar (conforma aprovado pela Câmara de Vereadores) ao Estado. Que vai gerir o CRF – e que seria também o gestor do Hospital Regional.

 

É muito para o meu bestunto, reconheço. Quem sabe você ajuda. Não era Hospital Regional? E depois não seria instalada, anexa a ele uma unidade do Hospital Sarah? E que se ficou brigando um tempão (cada qual com suas justificativas bem aceitáveis) por um local? E que, quando ele foi enfim encontrado, houve – como disse a secretária, ontem –  “pendências de documentação” em vias de ser resolvidas? Mmmmmm…. Não sei, não. Não sei.

 

EM TEMPO: na audiência pública de ontem (confira, logo abaixo, a sugestão de leitura) não havia um só representante de Santa Maria. Pelo menos identificado pela Agência de Notícias da Assembléia. Nem deputado, nem qualquer outra pessoa, autoridade ou não.

 

EM TEMPO (2): Reafirmo minha satisfação com a vinda, em que tempo for, desse complexo de reabilitação. Mas que tenho minhas desconfianças, você haverá de entender, por certo.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira a reportagem “Estado assegura recursos para para construção de hospital de reabilitação em Santa Maria”, de Roberta Amaral, distribuída pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

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