Depois de uma unidade alcançada a fórceps, na véspera, o que garantiu a junção das duas chapas inscritas e a eleição de um Diretório Estadual de CONSENSO, o PMDB gaúcho rachou ao meio, na escolha do seu presidente.
De um lado, Alceu Moreira, deputado federal. De outro, Edson Brum, deputado estadual. A escorar o primeiro, lideranças municipalistas do interior. A garantir o segundo, as principais figuras históricas do peemedebismo gaúcho. Essas, com Brum, natural de Rio Pardo, venceram. Mas por apenas três votos de diferença.
Obviamente, isso terá algum tipo de consequência. E que poderá pesar, inclusive, na formação do restante da executive, o que deve ocorre nesta semana pré-natalina. O próprio adiamento, além da falta de nomes, deve ter sido motivado, supõe este editor, pela tentativa de reduzir os danos evidentes da disputa sabatina.
Para saber mais da escolha de Edson Brum, acompanhe a versão oficial, disponível no sítio do PMDB gaúcho na internet. A foto é de Galileu Oldenburg. A seguir:
“Edson Brum é o novo presidente do PMDB
Por 37 votos a 34, o deputado estadual Edson Brum foi eleito presidente do PMDB/RS durante reunião do novo Diretório Estadual realizado na tarde deste sábado, 15, na sede do partido.
Acompanhado pelos pais Vilson e Ana Edith Brum e pelo seu oponente na disputa, deputado Alceu Moreira, as primeiras palavras do presidente eleito foram pela defesa da unidade. Edson agradeceu a toda militância, aos núcleos de apoio, aos líderes peemedebistas e a bancada do partido na Assembleia Legislativa. “Estamos unidos e unidos vamos marchar rumo ao Palácio Piratini”, declarou Brum.
Após o primeiro discurso do novo presidente, o deputado Alceu Moreira afirmou que o processo eleitoral do PMDB não deixa vencedores e nem perdedores, mas sim um partido oxigenado e mobilizado para o futuro próximo. “Me coloco à disposição do novo presidente para ajudar no que for preciso”, declarou Alceu…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
O deputado Edson Brum não teve apenas o apoio das lideranças do interior, sim. E muitas delas. Os consentimentos para a inscrição da chapa somaram mais de 500 e vieram de todos os cantos do Estado: de vereadores, de prefeitos e vice-prefeitos e muitos outros delegados. A eleição foi apertada, como tinha que ser, porque eram apenas 71 votantes, de um consenso construído a forceps, sim. Mas a disputa tinha que acontecer, dentro deste consenso, pois tanto Alceu Moreira quanto Edson Brum trabalharam muito pela presidência. E as principais lideranças históricas, se tivessem TODAS votado em Edson Brum, certamente a diferença seria maior.