Coluna Observatório.“Secretariado de Schirmer pode ter surpresas. Mas susto, não, por favor!”

As cadeiras principais do

Centro Administrativo ainda

Sem novos donos nomeados

A fase de montagem do secretariado, bem sabem os experientes, é decisiva. Se não para o governo inteiro, afinal muita coisa pode acontecer em quatro anos e não se deve acreditar em casamento “eterno” do chefe com seus assessores, ao menos para a arrancada. E essa pode ser a grande diferença entre uma boa ou péssima administração.

Não é por acaso, então, que o prefeito eleito se cerca de toda a prudência possível. Inclusive para que não cheguem a público os nomes escolhidos, mesmo daqueles que já aceitaram a empreitada. É parte do jogo. Como também é o dos profissionais em tentar descobrir.

Se sabe, por exemplo, que um graúdo na elaboração do plano de governo, candidato natural e óbvio à secretaria de Administração, embora seja dado como certo, ainda teria, segundo as últimas informações disponíveis, algumas dificuldades a superar. Todas de natureza pessoal e profissional. Mesmo esse, inclusive por essa circunstância, não é oficializado publicamente.

Porém, o que preocupa, meeeesmo, esse colunista é o mantra recitado por dez entre dez militantes graduados e próximos a Cezar Schirmer, que é quem baterá o martelo: “haverá surpresas, pode apostar, haverá surpresas!” Tudo, suspeita-se, para gerar um pré-climax diante do “retardamento” do anúncio do primeiro escalão.

O ser humano em geral não gosta muito de surpresas. Elas embutem o inusitado, e o sujeito prefere aquilo que conhece. Portanto, cuidado com essa história de surpreender – se fosse dado o direito de oferecer algum conselho. Mas, mais ainda, cuidado para, em vez de surpreender, assustar. Sim, mais do que de surpresa, o que se teme é o susto.