
Como você leu pouco depois das 10 da noite, aqui mesmo, em PRIMEIRA_MÃO, o deputado Paulo Pimenta acabou se transformando em vítima, no tumulto acontecido à tarde, em frente ao Congresso Nacional. Na ocasião, defensores da volta da ditadura militar entraram em confronto com mulheres negras que participavam de uma manifestação.
Para a versão brasileira online do jornal espanhol El País, “Grupo que defende ditadura militar ataca marcha de mulheres negras” (AQUI). Já o G1, portal de notícias das Organizações Globo, também registrou a PRISÃO do policial civil maranhense Marcelo Penha, integrante do grupo dos militaristas, que estava armado e disparou para o alto.
Para saber um pouco mais, vale conferir também o material que o jornal A Razão está publicando em sua edição desta quinta-feira. A reportagem é de Joyce Noronha, com fotos de Antonio Cruz, da Agência Brasil, e de Reprodução (policial armado). A seguir:

“Tiros, spray de pimenta e protestos tumultuados
A Marcha das Mulheres Negras, que ocorreu ontem à tarde, em Brasília, era para ser uma manifestação pacífica e calma, mas o ato acabou em confusão com tiros, duas pessoas presas e spray de pimenta em algumas pessoas, entre elas o deputado federal Paulo Pimenta (PT). O tumulto ocorreu quando a marcha passava pelo gramado da em frente ao Congresso Nacional e manifestantes que estão acampados no local, pedindo a volta da intervenção militar no país, entraram em confronto na Esplanada.
Segundo o major da Polícia Militar (PM) Juliano Farias, os intervencionistas acusaram os integrantes da marcha de destruírem barracas e o boneco inflável gigante do general Antonio Hamilton Mourão. Já os membros da passeata apontaram que os intervencionistas atiraram e jogaram bombinhas nos integrantes da marcha. Para evitar o confronto corporal entre manifestantes, a polícia usou spray de pimenta para dispersar a confusão. Porém, jornalistas e parlamentares que acompanhavam os protestos foram atingidos, entre eles o santa-mariense Paulo Pimenta.
O petista disse que foi até o local por ser presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Ele retornou à Casa com os olhos muito vermelhos e lacrimejando. “Me pegaram por trás, não deu para ver nada”, comentou o deputado, antes de ser atendido no posto médico do Parlamento.

TIROS
O major explicou que o homem que atirou foi o mesmo que foi preso na noite de quinta-feira da semana passada, com um revólver e armas brancas escondidas em seu carro. O policial reformado Jorge Luiz Damasceno Vidal foi detido, mais uma vez, ontem pela PM e encaminhado à delegacia. Farias disse não saber o motivo da soltura do homem na última quinta-feira, dia 12, e comentou que a PM encaminhará ofício ao Ministério Público.
Novo tiroteio e pedido de revista
Depois que a confusão entre integrantes da Marcha e intervencionistas encerrou, um novo protesto aconteceu no gramado em frente ao Senado. Um homem disparou três tiros em meio ao tumulto e foi preso pela Polícia Militar (PM). Até o fechamento desta edição o autor dos disparos não foi identificado.
Após os tiros, integrantes da Central Única dos trabalhadores (CUT) desceram para o gramado e tentaram retirar a faixa com pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT), que foi colocada pelos manifestantes que estão acampados na Esplanada. Porém, os componentes da CUT foram pela PM e a Polícia Legislativa.
Por causa dos dois episódios com tiros em frente aos prédios dos Poderes, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu que a PM e a Polícia Federal revistassem as barracas dos intervencionistas em busca de armas. As confusões ainda tumultuaram a sessão do Congresso, que fazia a apreciação de vetos, e o assunto dominou os discursos dos parlamentares.”
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PIMENTA só é refresco nos olhos dos outros !!!!
"You smell that? Do you smell that? Gás pimenta, son. Nothing else in the world smells like that. I love the smell of gás pimenta in the morning… The smell, you know that pimenta smell, the whole hill. Smelled like . . . victory."