MEA-CULPA? Schirmer corrige erro de 4 anos atrás e vai criar setor exclusivo para a captação de recursos
Não está ainda definido se será secretaria específica – o que é considerado o ideal, mas seria uma confissão explicita. O que, pelo menos do ponto de vista formal, o prefeito e sua assessoria direta preferem não fazer. Não por enquanto. Mas o fato é que, no âmbito do núcleo de governo, já há consciência: por conta da política (que se percebe agora) errada de acabar com o passado e fazer com que o mundo começasse em 1 º de janeiro de 2009, Cezar Schirmer cometeu pelo menos um grande erro: acabou com uma das melhores coisas do governo Valdeci Oliveira, a pasta de Captação de Recursos.
Agora, será corrigido. De que maneira? Ainda se estuda. A mais provável, inclusive para dar o necessário peso, dado o fato de que secretaria própria seria “duro de engolir”, é a criação de um departamento, setor ou que nome tenha, vinculado ao Gabinete do Prefeito. Ali, de todo modo, já está o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), de onde vem o maior montante de recursos internos e para onde pode ir, também, a gestão dos recursos provenientes do Banco Mundial – também uma herança bendita (e nem sempre reconhecida) de U$ 20 milhões do governo anterior.
No esboço da reforma administrativa, de uma certa maneira já conhecido, a área de captação de recursos também pode ir para o braço “conjuntural” do Escritório da Cidade, que vai desaparecer, para dar lugar a um Instituto, como o sítio (via coluna Observatório), ANTECIPOU no último sábado.
Mas, e aí já é a opinião claudemiriana, o mais importante é que nunca é tarde corrigir erros. Principalmente quando é deste tamanho e com consequências que, também é possível medir isso de forma mais fácil hoje, levaram a cidade a perder recursos enormes, no início do primeiro mandato de Schirmer. Coisa de R$ 65 milhões, em cálculos da época, jamais convenientemente explicados.
Perguntará o leitor, no seu sagrado direito à curiosidade: e quem vai tocar essa área? Bem, essa é outra questão a ser resolvida pelo prefeito. Talvez ele já saiba quem vai comandar o processo. Mas não diz para ninguém.
Pois é, R$ 65.000.000,00 (escrito dessa forma fica mais impressionante) foi o valor que a cidade deixou de receber pela incompetência do alcaide e sua equipe. Isso, dividido pela população da cidade, dá mais ou menos R$ 220,00 per capita.
Esse é o preço que Santa Maria paga por ter eleito quem não devia. Acho que mais recursos ainda serão perdidos nos próximos 4 anos.
Quem sabe o alcaide não aproveita o ensejo e cria também uma Secretaria Extraordinária para evitar a perda de recursos.
Todos são iguais para satisfazer seus egos ele prejudicam toda a população, depois de um tempo eles trocam o nome e fazem a mesma coisa, isso é uma vergonha.