Confronto na TV. Só cá entre nós, mas foi um debate fraquinho, fraquinho. Quase raquítico
Se alguém imaginava ganhar (ou perder) votos, no debate que encerrou há pouco, na RBS-TV, pode tirar o cavalinho da chuva. Foi um confronto pra lá de fraco. Quase raquítico. Muito pelas regras engessadas do debate, inclusive o tempo de duração.
Não faltou, registre-se, a postura de franco-atiradora de Sandra Feltrin, que aposta em reforma agrária para resolver problemas de Santa Maria, e isso, goste ela ou não, só está na ordem do dia dos ideólogos, e não do cotidiano dos cidadãos que vão às urnas no domingo. Estes têm outras preocupações, bem mais próximas e sobre as quais ela não responde. Mas, enfim, essa foi a marca da candidata, ao longo da campanha. Sobra-lhe coerência, no caso.
Paulo Pimenta e Cezar Schirmer, penso, estavam tensos. Cada qual pensando no que o outro poderia dizer, eles que polarizam o pleito. E nada aconteceu de mais significativo. Apostaram no de sempre. É verdade que o petista buscou mais o ataque, mas para marcar posição. O peemedebista ficou mais na defensiva, apostando que está ganhando.
E assim foram os 50 minutos de lenga-lenga. Cá entre nós, outra vez, nem como espetáculo foi interessante. E o mediador também fez seu discurso, embora não seja candidato. Ressalte-se, no entanto: bem que melhor o debate ruim, do que a falta dele. Mas nada além disso, também.
Agora, são 48 horas ainda de campanha, sem o ruído dos últimos dias. E com uma pesquisa no meio. Que não é a eleição, claro, mas tem lá sua influência, com certeza.
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