Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 18 de fevereiro de 2011, sexta:
“ROLO COMPRESSOR? No Senado se saberá logo. Na Câmara, Dilma tem 71% dos votos
A votação do aumento do Salário Mínimo foi o melhor indicador possível de pelo menos duas coisas. Uma o poder de Dilma Rousseff junto à base governista. Decidiu não negociar o que havia sido definido. E venceu, como se sabe.
Outra é o tamanho efetivo da lealdade ao Palácio do Planalto, junto aos parlamentares. No Senado se saberá só na semana que vem. Mas, na Câmara, o poderio governista se aproxima ao rolo compressor. Estou exagerando? Então, confira a análise de Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo e do portalUniverso Online. A seguir:
“Só 29% da Câmara é anti-Dilma…
…A votação de ontem (16.fev.2011) sobre o valor do salário mínimo na Câmara dos Deputados serviu para aferir, de maneira muito precisa, o grau de adesão dos congressistas à presidente Dilma Rousseff...”
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PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS da publicação da nota, derrotas do governo no Congresso foram apenas pontuais, e sem significado maior – exceto, talvez, a questão dos royalties do Petróleo que, porém, não chega a ser estratégico. No mais, PT e PMDB, e outros aliados menores, simplesmente comandaram o parlamento. À oposição, taaaalvez, falte discurso. Mas não apenas isso. Afinal, a aritmética é totalmente contra ela. Como mudar? Ora, tem eleição dentro de ano e pouco.
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