PREFEITURA. No secretariado, quem está fora não entra e quem está dentro não sai. Mesmo que queira
A reforma administrativa proposta pelo prefeito Cezar Schirmer, abortada pela tragédia de 27 de janeiro, não tem data para sair. Consta que o próprio presidente da Câmara, Marcelo Bisogno, já no dia seguinte ao incêndio, solicitou a retirada do projeto que previa várias modificações na estrutura do governo. Pedido feito e atendido. Convenhamos, definitivamente, não havia mesmo condições mínimas para tratar do assunto.
O editor conversou com pelo menos duas pessoas próximas ao governo da comuna. Uma delas com assento no primeiro escalão. Ambas das poucas que conseguem conversar com o prefeito, nesses dias atribulados. É possível, com base nisso, e também indícios óbvios e perceptíveis, apontar dois efeitos colaterais da tragédia, no âmago da administração municipal.
Um deles pode ser constatado ao verificar a página de integrante do estafe principal de Schirmer no feicebuqui. Trata-se de loas a apenas dois secretários (as), que seriam os únicos visíveis junto a Schirmer. Atenção, patrulha: não é fofoca. até a noite passada a postagem ainda estava lá, na rede social, sem indícios de que seria retirada – inclusive porque está para nascer o politico que deleta elogio.
Isto é, há quem tenha, na crise, se “escondido”. O que foi percebido, claro, pelo Prefeito. E tem gente que estava “degolada” e vai permanecer. A tragédia também trará consequências na política. Ninguém duvida disso. Um deles é exatamente esse: reconsiderações acerca das mudanças a ser feitas, em algum momento, no primeiro escalão.
O segundo efeito colateral é mais ou menos óbvio, diante do jeito de fazer política do brasileiro. Não de Schirmer ou de quem quer que seja, mas do politico brasileiro. Não é hora de expor quem quer que seja. De maneira que há os que o prefeito gostaria de dispensar imedatamente. E não seria um apenas. Nem dois. Como há aqueles que, por iniciativa própria, “dalessandramente” falando, gostariam de pular da barca, e até com justificadas razões.
Nada disso acontecerá, porém. Afinal, quem saisse agora (embora pudesse ser uma descarada injustice) seria identificado como leniente, no mínimo. E quem fosse “saído”, mesmo que por outras razões, seria tido como ineficaz, para ser ponderado.
Portanto, aguardemos mudanças, sim. Mas não tão já. Com certeza.
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