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CPI DA KISS. Sai Manoel Badke, entra o Dr Tavores

Tragédia e suas consequências na Câmara, inclusive a CPI, o tema recorrente na sessão
Tragédia e suas consequências na Câmara, inclusive a CPI, o tema recorrente na sessão

E o demista Manoel Badke confirmou o que se esperava, desde noite de segunda e que se ampliou na manhã passada: é contra a CPI da Kiss e dela não pretende fazer parte. E não fará. Será substituído por seu colega de partido, e favorável à Comissão Parlamentar de Inquérito, Doutor Tavores.

E, claro, este foi o tema principal dos debates na tribuna, durante a sessão ordinária do legislativo da comuna, na tarde passada. Embates entre pró e contra a CPI aconteceram, na manifestação de vários parlamentares, entre os quais Marion Mortari (que não se sabe mais se é governo ou oposição), João Kaus, João Carlos Maciel, Daniel Diniz e Werner Rempel, entre outros.

A seguir, você tem o relato específico acerca da definição dos nomes dos integrantes da Comissão e, lá embaixo, o link para acessar o relato da assessoria de imprensa do parlamento, onde você poderá ler o que disseram os edis. Acompanhe:

 “…Comissão Parlamentar de Inquérito – Ao final da Ordem do Dia, foram definidos os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito, instaurada para apurar os fatos e implicações decorrentes da tragédia na Boate Kiss, conforme indicação das bancadas. As bancadas do PMDB e DEM indicaram a vereadora Maria de Lourdes Castro.

As bancadas do PP e PTB indicaram a vereadora Sandra Rebelato e como um dos  vereadores subscristores da CPI, houve a indicação consensual destes na pessoa do vereador Dr. Tavores. A definição da composição da CPI fica agendada para a próxima quinta-feira (07), às 14h, em reunião de instalação para início dos trabalhos…”

PARA LER A ÍNTEGRA DA COBERTURA DA SESSÃO, CLIQUE AQUI.

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10 Comentários

  1. A vereadora da CPI da Vergonha fará uma palestra o dia 153 com o título Mulher e Cidadania.Será que essa Sra. pensa que ainda engana as mulheres?

  2. De que partido é este Marion, foi do PP, se elegeu pelo PSD e recebe ordem do PMDB, ESTES SÃO OS NOSSOS REPRESENTANTES, uma vergonha, só sinto estar comesando o mandato destes trairas, portanto só resta quando cruzar por nôs fazer eles baixar a cabeço.

  3. A cada dia que passa, fica clara a manobra dos “vereadores” governistas, quando da criação da CPI da farsa.
    A população, os pais das vítimas e os sobreviventes cobram outra postura dos edis.
    Cobram uma postura digna dos seus cargos.
    Não se aceita esta farsa.
    Não se aceita a ganância,a irresponsabilidade.
    O que se quer é a apuração dos fatos e a responsabilização.
    E as perguntas da sociedade ficam sem resposta:
    Que interesses escondem?
    Quem estão protegendo?
    Por que tanto medo?
    Por que não querem apurar?
    É uma vergonha para cidade ter lideranças deste nível.

  4. Percebam que a tropa de choque entrou em ação mas não combinaram o que o bloco deveria falar ao público. Um admite que foi pura proteção ao governo, a outra tenta negar. Teatro mal ensaiado dá nisto:

    “Sempre fui favorável à apuração dos fatos
    por meio dos órgãos competentes. Ao
    entender o pedido da CPI da situação e a
    necessidade de apoio político ao governo,
    fui favorável à criação da comissão. No
    entanto, reitero que a CPI seja investigativa, e não política.”
    Tavores Fernandes (DEM)

    “A CPI não é um instrumento da minoria
    mas, sim, de todos. O que houve por parte
    da situação foi uma convergência em favor
    da criação dessa CPI. Não se trata de uma
    manobra política para defende o governo.”
    Sandra Rebelato (PP)

    PS: Senhor Tavores o que está em jogo não é apoio político a este ou aquele grupo. É apuração dos fatos para se dar uma resposta a sociedade. Apenas isto. E vocês com esta manobra suja, negaram este direito ao povo. É simples.

  5. Prestem atenção em algumas declarações de vereadores após protocolada a CPI governista:

    “Num primeiro momento, assinei e depois
    retirei, porque notei que era um movimento
    político. Não se pode fazer politicagem
    com a dor das pessoas. Só assino depois
    de concluído o inquérito da Polícia Civil.”
    Marion Mortari (PSD)

    “Inicialmente, sempre acreditei nas instituições – na Polícia Civil e no MP – e que
    era preciso aguardar as investigações. E
    no caso de haver eventuais apontamentos,
    que entrássemos com um processo administrativo. Porém, nesse momento, a CPI é
    uma resposta a um clamor da sociedade
    que busca respostas e justiça.”
    Maria de Lourdes Castro (PMDB)

  6. Coerencia… ao menos.
    O que não assinou CPI, refuga ela.
    O outro obediente, faz o que o presidente do PMDB mandou… pela segunda vez em poucas semanas (a 1ª foi retirar a firma do pedido da CPI do Rempel)

  7. Mortari, apesar de ter sido eleito em coligação de oposição ao Governo Schirmer, agora é situação.

    Sim! Todos que estavam no plenário da Câmara escutaram o vereador Manoel Badke dizer que havia sido indicado por quem nem havia o consultado.

    Daí que nervoso e em tom de voz alto, Marion Mortari disse a Badke (na frente de todos colegas) que havia feito “o que o Presidente do PMDB tinha mandado”.

    Foram estas as palavras usadas, nem mais, nem menos. Exatamente estas.

    Existe alguma dúvida ainda? Se o Presidente do PMDB já dita ordens ao vereador do PSD o que mais esperar?

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