INFLAÇÃO. Tadinho do tomate, o vilão que teve alta de preço menor que a cebola, a cenoura e até o couve
Os dados relativos à inflação de março, 0,46%, foram antecipados no final da tarde passada aqui mesmo. No primeiro trimester, a elevação de preços em Santa Maria alcançou 1,56%, razoavelmente superior ao 1,1% de igual período em 2012. O trabalho é realizado pelo Laboratório de Práticas Econômicas do curso de Economia do Centro Universitário Franciscano/Unifra, e tem a coordenação geral do professor Mateus Sangoi Frozza, com a partipação também dos docentes Valduíno Estefanel (Estatística) e Rafael Poerschke e Taiza Machado (analistas).
São cerca de mil itens, distribuídos em nove grupos diferentes, cada qual com seu peso específico e que, ao final, resultam no Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM). Mas, e como foi tudo isso em março? Confira no texto que se transforma no Boletim do ICVSM. Nele há explicações detalhadas do comportamento dos preços, com a devida análise. A seguir:
“O índice do Custo de Vida da Cidade de Santa Maria (ICVSM) do mês de março registrou variação de +0,46% e manteve a trajetória de acomodação de preços. Com este resultado o primeiro trimestre do ano encerrou com uma inflação acumulada de +1,56%, acima da taxa de +1,10% do mesmo período de 2012. O resultado de uma inflação maior no primeiro trimestre de 2013 advém de altas nos preços do grupo alimentação, do reajuste dos combustíveis, do salário mínimo e dos cigarros. Cabe salientar, que as medidas de desoneração impostas pelo governo aos itens da cesta básica, ainda não alcançaram o resultado almejado, tendo em vista, que alguns itens pesquisados tiveram relativo aumento de preços.
Dentre os grupos que compõe o ICVSM, o grupo alimentação respondeu pela maior contribuição (+0,29%) para a inflação da cidade, com uma variação de +0,92% em março. Embora esse número seja inferior ao registrado em fevereiro (+1,46%), o que sinaliza um arrefecimento na alta dos alimentos, ele ainda é preocupante na medida em que a inflação acumulada do grupo (+4,48%) é superior ao índice geral de preços do custo de vida (+1,56%). Itens como a cebola (+23,8%), a cenoura (+21,8%) e o couve-flor (+20,7%) apresentaram as maiores altas. O tomate, o novo vilão da inflação, continuou sua trajetória de alta e subiu +11,9% . O feijão manteve seu comportamento de arrefecimento nos preços mediante a colheita da primeira safra da leguminosa e recuou -0,6%, em média, já o arroz voltou a subir no varejo (+6,9%). As maiores baixas foram registradas na bolacha e salgado (-15%), na cachaça (-10,1%) e no o preço do cafezinho (-9,9%).
O grupo despesas pessoais apresentou a segunda maior variação em termos absolutos na composição do Índice do Custo de Vida de Santa Maria de + 0,71%. As maiores altas foram observadas no serviço de lavanderia e tinturaria (+5,0%), no aluguel de DVD (+3,9%) e no preço de cigarro em (+2,4%). No último caso, este aumento ainda está ligado ao resíduo da elevação promovida pela alteração dos preços nos distribuidores e do aumento de impostos no mês de fevereiro.
Os itens do grupo artigos de residência apresentram uma inflação de + 0,68% no mês de março. Entre os itens pesquisados, destaca-se a aquisição da batedeira de bolo (+12,3%), a aquisição de esteira elétrica (+11,1%), a aquisição de ferro elétrico (+10%) e a aquisição de conjunto de som acoplado (+10%). Já no grupo habitação, a ligeira alta foi de +0,36%, destacando-se os itens: Fios e materiais elétricos (+16,9%), lâmpadas (+8,6%), amaciante (+8,3%) e areia e terra (+5,5%)…”
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