KISS. Protesto marcado para este domingo é adiado. Ficou para dia 27, mas há dúvidas. E não apenas isso
Em conversa informal com o editor, na terça-feira, o presidente da Associação de Familiares das Vítimas da Tragédia de 27 de janeiro, Adherbal Ferreira, disse que a ideia, para 27 de abril, era fazer uma vigília noturna, que começaria no dia anterior, uma sexta-feira. Isso, entre outras atividades, que teriam, no início da manhã (ou na madrugada), mais um minuto de barulho (ou oração).
Enfim, tudo isso pode mudar. Mas permite, quem sabe, ajudar a entender algumas divergências (será, mesmo?) em torno das atividades dos diversos grupos que se criaram a partir dos acontecimentos de janeiro. Talvez não seja nada. Talvez. Mas…
Ah, a propósito da suspensão do evento inicialmente marcado para esse domingo, entre outras questões, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM – que participa do fórum criado para acompanhar as investigações sobre a tragédia. O texto é de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Ato de protesto sobre a Kiss transferido para 27 de abril…
… Uma manifestação convocada pelas redes sociais para este domingo, 7, que previa uma caminhada que sairia às 18h da praça Saldanha Marinho até a frente do prédio do Ministério Público foi adiada para o dia 27 deste mês, quando estará completando três meses da tragédia da boate Kiss. O evento, chamado com o intuito de pedir justiça, que no facebook, até esta sexta, já tinham mais de 500 pessoas confirmadas, foi adiado em função de problemas organizativos e de supostas pressões políticas.
Nathália Fagundes Rozzini, estudante do curso de Filosofia da UFSM, e que foi quem convocou pela rede social o ato “do luto à luta”, acabou desistindo de participar da organização, o que deixou a mobilização pela internet capenga. Nathália faz parte de um grupo político intitulado “Mulheres Anonymous”, que participa de manifestações na cidade, mas que justificam uma posição apartidária. Ela alegou sua desistência em função de pressões políticas. Segundo Nathália, ao postar na rede social que no grupo da Associação de Familiares de Vítimas havia um Cargo de Confiança (CC) da prefeitura de Santa Maria, teria sofrido uma ameaça de processo judicial.
Vanessa Vasconcellos, aluna do curso de Produção Editorial da UFSM, perdeu uma irmã na tragédia e hoje integra o grupo “Santa Maria do luto à luta”. Ela quem informou, questionada pela Sedufsm, que o ato de domingo seria transferido para o dia 27, buscando dessa forma, planejar melhor e assim reunir um número maior de pessoas. Vanessa também confirma que o motivo alegado por Nathália para se afastar da organização foi a pressão sofrida…”
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Ta parecendo até BLINDAGEM. E precisa ?
Mas há mesmo um CC. Isso é verídico. Com todo respeito a dor do mesmo pela perda de um filho, aliás um herói que salvou muitas pessoas acho que não caberia uma ação judicial para a moça por falar a verdade. Falar a verdade gera processos agora? Basta ver no site de transparência do município.