MOBILIDADE URBANA. Plano já sabe, por exemplo, que há 50 mil veículos trafegando no horário de pico

Conforme o contrato firmado no momento em que foi aprovada no processo de licitação, a empresa (um consórcio, na verdade) de capital espanhol terá que apresentar o Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Santa Maria nos primeiros dias de maio.

Ele, de todo modo, estará concluído já no final do mês, como se deduz de material produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura. Mas alguns dados, ainda que as ideias propriamente ditas não tenham sido apresentadas (o que se promete para uma audiência pública em meados do próximo mês).

Um deles é que 50 mil veículos trafegam pelo centro da cidade no horário de pico, proximidades do meio dia. E que há 5 mil transeuntes no mesmo horário. Mais que os 3 mil do final da tarde, na avenida Rio Branco, esquina com Venâncio Aires.

Mas, para saber mais de tudo isso, acompanhe a reportagem de Guilherme Bicca. A foto é do arquivo da CCS/PM. A seguir:

“Plano Diretor de Mobilidade Urbana finaliza fase de análise e diagnóstico. Audiência pública será no dia 15 de maio

O Plano Diretor de Mobilidade Urbana, serviço contratado pela Prefeitura Municipal e que vem sendo desenvolvido em Santa Maria com a finalidade de planejar o futuro do trânsito, transporte público e privado, além do sistema viário da cidade dentro de um conceito sustentável de mobilidade para os próximos 20 anos, encerra a sua primeira etapa, a fase de análise e diagnóstico, no final do mês de abril.. Os dados levantados farão parte de um relatório montado até o dia 30 desse mês e apresentado na próxima audiência pública marcada para o dia 15 de maio. Porém já existem dados pré-estabelecidos, e alguns impressionam, como os 50 mil veículos que trafegam diariamente no centro da cidade, no horário de pico do meio-dia.

Encerrada a fase de análise e diagnóstico, o plano entra na etapa das proposições, onde o consórcio formado pelas empresas Idom e Sinergia, juntamente com um conselho multidisciplinar formado por servidores da Prefeitura, irão identificar soluções e gerenciar e testar as sugestões entregues pela população e entidades. Algo que poderá ser feito tanto através das audiências públicas quanto de um canal a ser criado na internet para possibilitar essa interatividade.

Para o vice-presidente do Escritório da Cidade, Fábio Vasconcelos, cada demanda ou anseio é vital para a completude e abrangência do Plano de Mobilidade na cidade. “O plano é dividido em quatro fases de execução e a população participa de quase todos os momentos. Isso porque cada mínima ação é importante. O plano nada mais é que a união de determinados programas que, por sua vez, são formados por uma série de ações. Geralmente quando se pensa em mobilidade, se relativiza ao carro, mas na verdade os planos se relacionam até com os passeios públicos”, explica…”

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