Coluna Observatório. Os olhos brilhantes da Oposição
Admitir publicamente, nem pensar. Mas, no anonimato, ninguém nega: a oposição conta os dias para virar maioria na Câmara. É verdade que, com todos os grandes projetos já votados, e principalmente a Mesa Diretora eleita, o efeito prático será pequeno. Mas embaraçar a prefeitura sempre será possível, ainda mais num ano eleitoral.
Como será isso? Simples: hoje são sete a sete. Pelo governo, PT (4 edis), PR (1), PTB (1) e PSB (1). Na oposição, PMDB (5) e PP (2). Se Romero, do PMDB, perdesse o mandato, assumiria Marcelo Bisogno, que tenderia a compor com o governo, e o placar ficaria inalterado.
Com a absolvição do hoje peemedebista, a oposição aguarda para tomar, em breve, a cadeira de Júlio Brenner, do PSB, que já perdeu o mandato no STF. Resta a execução da sentença. Quando ocorrer (e ninguém sabe a data), quem assume é Paulo Denardin, do PP. Nessa circunstância, ficaria 8 a 6 – com o retorno, logo, do tucano Jorge Pozzobom. O que significará, por certo, aborrecimento para o governo. Em princípio, claro.
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