Política

TARSO. Em artigo, governador do Estado avalia desafios do PT frente à “revolução democrática”

POR MAIQUEL ROSAURO

O jornal on-line Sul 21 publicou na noite de domingo um artigo do governador do Estado, Tarso Genro, sobre os desafios de seu partido, o PT, frente ao novo processo de “revolução democrática”. Tarso sugere um novo tipo de debate para os petistas e revela o que “está em jogo no país”:

Os desafios do PT numa nova concepção de frente (por Tarso Genro)

No momento que o PT discute o seu futuro e de certa forma os demais partidos do campo da esquerda discutem-no também -tanto em relação ao processo eleitoral do ano próximo, como em relação às estratégias para o próximo período- quero sugerir que o meu partido faça o seu debate de uma forma não tradicional. Não agende o seu discurso a partir de temas relacionados exclusivamente às divergências internas que nos preocupam, mas também -e principalmente- a partir da composição de um bloco de forças econômicas e políticas que podem apoiar uma nova fase do processo da “revolução democrática”, em curso no país: os trabalhadores, os setores médios democráticos, os assalariados em geral, a juventude progressista, os homens e mulheres trabalhadores do campo e os setores empresariais, para os quais o aumento de renda dos mais pobres e as encomendas e investimentos do Estado significam incremento na sua atividade comercial a industrial.

Qualifico como “revolução democrática” o processo concreto em que – independentemente da nossa vontade ou vocação política- não está em jogo a propriedade dos meios de produção, mas o seu desenvolvimento para maximizar renda e emprego. Não está em jogo a destruição do Estado, mas a sua reforma democrática no sentido de combinar democracia direta com a representação política, para a funcionalidade da representação da Constituição de 88; não está em jogo qualquer “expropriação” de meios de comunicação, mas a sua democratização e utilidade social; não está em jogo a possibilidade de “golpes” de força contra a Constituição de 88, mas a sua degradação progressiva, pela captura das instâncias da política pela força normativa do capital financeiro, que degrada aquela esfera e a utilidade dos partidos.

Sustento, portanto:o que está em jogo no país é a hegemonia sobre o projeto democrático moderno, cujo reflexo na estrutura de classes da sociedade e no comportamento dos agentes políticos -dentro do Estado e fora dele- é que vai determinar o fundamentos do nosso futuro: o futuro próximo, que refere aos níveis de coesão social e de igualdades-desigualdades, sociais e regionais; e o futuro mais remoto, que refere ao tipo de sociedade pós–capitalista e pós-socialismo real, que iremos construir.

CLIQUE AQUI para ler o artigo na íntegra.

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