NÃO CUSTA LEMBRAR. Schirmer e a ‘agonia’ diária
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 23 de maio de 2012, quarta:
“CARGOS TUCANOS. “Cada dia com sua agonia”, tergiversa o prefeito Cezar Schirmer
Foram menos de cinco minutos de papo, no terceiro andar do Palacete da SUCV, pouco depois das 9 da manhã desta terça. O prefeito Cezar Schirmerhavia subido, por instantes, ao seu gabinete, antes de retornar à reunião semanal com o secretariado. Nesse instante, o editor perguntou: “prefeito, a se confirmar a informação de que o senhor será oficiado sobre a candidatura de Jorge Pozzobom e os cargos do PSDB na prefeitura estão à disposição, o que pretende fazer?”
Schirmer pensou por alguns segundos. Nos quais, como político experiente que é, deve ter medido a repercussão possível da resposta. E saiu-se com o antigo provérbio: “cada dia com sua agonia”. E mais, polidamente, se recusou a falar. Tergiversou. Afinal, ainda não chegou o ofício nem ele, oficialmente, sabe se chegará. Mas chegará…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, já se sabe: o prefeito, e politicamente estava correto, deixava correr o tempo para ver o que faria o PSDB. Quando soube, agiu. Isto é, manteve os tucanos no governo – pois os que ficaram saíram da sigla que tinha em Jorge Pozzobom o candidato a prefeito. Mas não antes, ne depois. É a política.
Cada dia com sua agonia é o que vivem pais, mães, avós, irmãos das 242 vítimas do descaso e da negligência com o caso Kiss.